Passeios Pedestres em Terceira

Mistérios Negros

Começando e acabando perto da Gruta do Natal, junto à Lagoa do Negro. O caminho inicia-se por um caminho de terra batida que depois chega a uma mata de criptoméria, queiró (Caluna vulgaris), urze (Eriça azorica) e cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), e passando pela margem da lagoínha de Vale Fundo, o percurso continua por uma área de vegetação endémica como o cedro-do-mato, uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum), louro (Laurus sp.), folhado (Viburnum tinus), azevinho (Ilex perado), tamujo (Myrsine retusa) entre outros. Alcançando a zona dos “Mistérios Negros”, três domos que foram acumulando lavas recente, ainda não tendo qualquer tipo de vegetação. Continuando o trilho, chega-se ao Pico Gaspar, podendo ser observar-se a sua cratera repleta de endemismos. Descendo, retorna-se ao início do percurso.

  • Forma – Circular
  • Dificuldade – Difícil
  • Extensão – 5 km
  • Tempo Médio – 2h30m

Monte Brasil

Começando e terminando junto ao Parque do Relvão, neste trilho inicia-se pela subida até à Fortaleza, andando um pouco chega-se à Ermida de Santo António. Caminhado por este trilho é possível observar a Cidade e a Baía de Angra. Continuando a subir alcança-se o Pico do Facho, o ponto mais alto do Monte Brasil, e depois desce-se, passando por uma zona de vegetação de urze, até chegar ao Forte da Quebrada. Depois retomando o caminho, atravessa-se uma mata de incensos, até alcançar a Vigia da Baleia. Pouco depois, anda-se até a um atalho que sobe até ao Pico das Cruzinhas. Por fim, desce-se até chegar ao ponto de partida.

  • Forma – Circular
  • Dificuldade – Fácil
  • Extensão – 7.5 km
  • Tempo Médio – 2h30m

Por onde palmilhar

CorvoFaialFloresGraciosaPicoSanta MariaSão JorgeSão MiguelTerceira

Baías da Agualva

Desenvolvendo-se ao longo da costa norte, entre a Agualva e as Quatro Ribeiras, este segue-se por terra batida, pastagens até entrar Grota da Lagoa e quando se desce ao longo da mesma, chega-se à Alagoa da Fajãzinha. Esta é um dos melhores exemplos de uma fajã de preenchimento do Arquipélago dos Açores, que terá sido consequência de uma corrente de lava, que derramou sobre a arriba, criando a zona de barreira, formando uma baía, sendo preenchida posteriormente por detritos arrastados pelas águas da Grota e pelo mar, que encaixou o calhau. Continuando, segue-se para a falésia, que presenteia com um miradouro que permite a vista sobre a Alagoa da Fajãzinha e a Ponta da Lagoa. Prosseguindo até outro miradouro, que possibilita a vista sobre a Ponta do Mistério, que foi formada por disjunção prismática. Continuando, procura-se um terceiro miradouro, que oferece as melhores condições para a observação de aves, podendo ser avistado o Garajau comum, especificamente no verão, e no resto do ano, avistam-se Pombos-da-rocha e Torcaz. Seguindo por uma falésia e uma parede de pedra, alcança-se a ponta da Ponta do Mistério, com uma vista para a ponta das Quatro Ribeiras, os Biscoitos e Altares. Por fim, retorna-se ao início após um quilómetro. Este trilho passa por uma zona classificada como Sítio de Interesse Comunitário.

  • Forma – Circular
  • Dificuldade – Fácil
  • Extensão – 4 km
  • Tempo Médio – 2h

Relheiras de São Brás

Uma pequena rota circular, que tem início e termina no Parque de Merendas de São Brás e como grande atração são as antigas Relheiras de Carros de Bois, um testemunho do passado rural da zona do Ramo Grande. Seguido para a Canada da Fonte do Cão, em que se encontram os mais antigos vestígios da circulação de carros de bois deste ilha, podendo ser identificados dois tipos de relheiras, uns estreitos e em forma de V, anteriores a 1820, em que eram utilizados pregos nas rodas, para segurar melhor o carro de boi; e outros mais largos, mais profundos e planos, são mais recentes. A área circundante contém uma vegetação de louro, urze, faia-da-terra, incenso, eucalipto, criptoméria e fona-de-porca. Alcançando a Fonte do Cão, uma cavidade basáltica que contém água durante o ano todo, sendo um bebedouro para os animais. Seguindo o caminho, atravessa-se uma área de eucaliptos, chegando a uma zona com uma vegetação mais rasteira, são as faias e as urzes, que dão as boas vindas para uma vista sobre Maciço do Pico Alto e a Serra do Cume. Retomando o caminho, passa-se por um portão de ferro e segue-se para o início do trilho.

  • Forma – Circular
  • Dificuldade – Fácil
  • Extensão – 5 km
  • Tempo Médio – 2h

Serreta

Iniciando-se e acabando na freguesia da Serreta, vai-se subindo pela Canada das Fontes, prosseguindo por um caminho de terra batida acompanhada por uma vegetação variada de flora endémica como urze, pau branco e faia e por algumas infestantes como incenso e acácia. Seguindo e subindo até à Lagoinha, um pequena lagoa rodeada por uma mata de cedros. Continuando no caminho, alcança-se a Ribeira do Além e segue-se pela mata no Pico Negrão, acompanhado por pedra-pomes e bagacina. Alcançando um pasto, atravessa-se até um depósito de água, seguindo até à Serreta. Este caminho atravessa uma zona de Reserva Natural.

  • Forma – Circular
  • Dificuldade – Médio
  • Extensão – 7 km
  • Tempo Médio – 2h30m