Reconhecendo o Azulejo como uma expressão máxima portuguesa, diferenciadora culturalmente, este museu apresenta as mais diversas coleções de azulejo, desde o século XV até aos dias de hoje, realizando uma viagem do tempo. Não esquecendo da vertente museológica, destacam-se o Museu Nacional do Azulejo, contando a história do azulejo em Portugal, desde as utilizações, de objeto decorativo e reconhecido mundialmente, e o Museu dos Coches que apresenta uma coleção invejável de coches do século XVIII, elegantemente decorados com pinturas e detalhadas talhas douradas.

Na antiga residência do pintor José Malhoa, que fora adquirida por Dr. Anastácio Gonçalves, oftalmologista, que viveu e instalou a sua coleção de arte, albergando três núcleos: pintura naturalista portuguesa, que conta com obras do Grupo do Leão, destacando as do mestre Silva Porto: mobiliário português e internacional dos séculos XVII e XIX e uma coleção de Porcelana da China de renome internacional.

Perto dos jardins românticos das Amoreiras, esta encontra-se na antiga Real Fábrica dos Tecidos de Seda, do século XVIII, que foi obteve obras de restauro e requalificação, albergando esta fundação, desde 1994. Esta visa a divulgação e estudo das obras dos pintores Arpad Szenes e Maria Helena Vieira da Silva.

Neste encontram-se diversos meios que apresentam a sociedade chinesa e as relações euro-asiáticas, contando com obras em terracota, bronze, porcelanas, pintura, prata, tecido e selos.

Este tem como objetivo a preservação e promoção dos diversos aparelhos de realização, difusão e receção da história da rádio e da televisão. Com mais de cinco mil peças, que se encontram distribuídas pelos: núcleo museológico da Madeira, a Colecção Museológica, a Reserva Visitável e a Reserva Técnica, a história da comunicação social está acessível a todos que tenham interesse em conhecer.

Uma das mais antigas fundações, remontando a 1935, esta tem vindo a desenvolver estratégias que apelam à diversidade de atividades de promoção do seu património, entre unidades hoteleiras, ao Teatro da Trindade, Parque de Jogos 1º de Maio, em Lisboa, e o Parque de Ramalde no Porto.

Na Casa dos Bicos, esta fundação oferece uma exposição permanente sobre a vida e obras do escritor José Saramago, que em 1998 recebeu o Prémio Nobel da Literatura, que deixou uma gama de obras literárias e um legado político e cívico.

No Palácio Azurara, no bairro de Alfama, o Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas que visa a criação de um ambiente aristocrático do século XVIII, apresentando diversas coleções de Artes Aplicadas, que fora reunida com o esforço do seu fundador Ricardo do Espírito Santo Silva, nascendo assim esta fundação. Neste museu encontram-se e destacam-se uma coleção de grande valor mobiliário desde o século XVI ao XIX, contando com pinturas de artistas nacionais e internacionais, que em Portugal desenvolveram o seu trabalho no século XVII, ainda existe uma coleção de ourivesaria do século XV e XIX, porcelanas, faianças, têxteis orientais, tapetes de Arraiolos e azulejos de estilo barroco e neoclássico.

Como destino cultural, Lisboa apresenta o Museu do Design e da Moda, no seu centro histórico, este apresenta uma coleção de Francisco Capelo, com mais de dois mil objetos, relacionando-se com o mundo da moda e design, este museu também desenvolve a sua vertente de espaço cultural, posicionando a capital como uma nova “capital do design”.

Dedicado a Santo António, este encontra-se a poucos metros da Sé de Lisboa, e apresenta diversas obras de arte que promovem a devoção de Santo António, entre esculturas, gravuras, pinturas, objetos de cerâmica, alfaias litúrgicas e objetos religiosos.

Nascido nas ruínas da antiga Igreja do Convento de Nossa Senhora do Vencimento do Monte do Carmo, este é o museu mais antigo de Portugal, que apresenta um acervo arqueológico, histórico, e artístico da história de Portugal, desde a Pré-história até aos dias de hoje. Destacam-se, a arca tumular com nove musas, da Época Romana; pilastras de grifos e friso de leões do período moçárabe; e o túmulo do rei D. Fernando I.

Este conserva e promove a história de Lisboa, Portugal e do mundo, através das novas tecnologias que apelam ao conhecimento e experiência.

Dedicado a Rafael Bordalo Pinheiro, este museu foi impulsionado por Artur Ernesto de Santa Cruz Magalhães, que presenteia este com uma coleção única do grafismo bordaliano, entre pintura, desenho, litografia, impressos, publicações periódicas e cerâmica.

Erguido para alberga a coleção de arte de Calouste Sarkis Gulbenkian, este apresenta um acervo com seis mil peças, que se dividem nos núcleos: Arte Egípcia, Arte Greco-Romana, Arte da Mesopotâmia, Arte do Oriente Islâmico, Arte Arménia, Arte do Extremo-Oriente, Escultura, Arte do Livro, Pintura, Artes Decorativas e obras de René Lalique. Ainda neste encontra-se um parque que permite o contacto com a natureza e observação de uma fauna com uma beleza única.

Dedicado à Arte Moderna e Contemporânea, este apresenta movimentos artísticos desde o século XX até aos dias de hoje, em que se destacam artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Joan Miró, Francis Bacon, Andy Warhol, Donald Judd, Bruce Nauman ou Cindy Sherman, demonstrando uma viagem pelo tempo artístico.

Junto à muralha do Convento dos Barbadinho, local em que foi construído a primeira Estação Elevatória a Vapor, em 1884, que visava a distribuição de água, vinda do Aqueduto de Alviela para a capital. Este possibilita a visita ao Aqueduto das Águas Livres, a Mãe de Água e às cisternas do Patriarcado.

Presente desde 1872, a Carris prestou um serviço de transportes públicos pela cidade de Lisboa, e visando essa evolução, este museu apresenta uma viagem pelo tempo, através de um acervo composto por relatórios, fotografias, uniformes, títulos de transporte, equipamento oficinal, elétricos e autocarros, entre outros.

Aberto ao público desde 2006, este visa dar conhecer o passado, presente e futuro da área da energia, num edifico cuja beleza única é um marco arquitetónico em Lisboa. No seu núcleo principal encontra-se um conjunto de equipamentos que faziam parte da antiga instalação elétrica da capital, que junta a explicação do seu funcionamento.

Acolhendo a coleção particular do Dr. Salgueiro Basso, que a doou à Associação Nacional das Farmácias em 1981, este museu também apresenta diversas pelas de faiança de farmácia, contando com almofarizes em bronze e marfim, garrafas de remédios secretos, mostradores de botica, matrazes, retortas e farmacopeias, desde o século XVII, que permitem uma viagem pelo tempo, no mudo fármaco.

Ocupando parte do Convento das Bernardas, este alberga mais de mil bonecos e máscaras de todo o Portugal e países estrangeiros, mantendo vivo na memória o teatro de marionetas, este museu tem como objetivo apresentar as técnicas de manipulação e uso das máscaras, de todos os recantos do mundo e como influenciaram a sua cultura, observando exemplares de maquetas de cena, adereços, teatros de silhuetas, tipos de guarita de cena, de maquinaria de cena, reorganizações de peças do período barroco, máquina do vento que transmitia a sensação de tempestades e de mar.

Ludicamente oferece uma viagem pelo tempo com a exposição “Vencer a Distância – Cinco Séculos de Comunicações em Portugal” e pela Casa do Futuro Inclusiva, podendo usufruir das novas tecnologias, um museu virtual inteiramente disponível para os mais curiosos.

No Palácio Pimenta, este museu apresenta coleções significantes sobre a evolução da história de Lisboa, nos pilares da vertente urbana, social, simbólica e económica. Este preservar as memórias da capital, desde artefactos antigos da Pré-história à Implantação da República e até aos dias de hoje.

Perto do Mosteiro dos Jerónimos, este apresenta um acervo da Marinha Portuguesa, desde barcos, modelos de navios, cartas marítimas, instrumentos náuticos, um hidroavião, que realizou a primeira travessia do Atlântico Sul, no ano de 1922.

Na antiga Casa Professa da Companhia de Jesus, este abriu portas ao público em 1905, com o nome de Museu do Tesouro da Capela de São João Baptista. Este apresenta uma coleção de arte italiana que se encontra na origem da sua criação, tendo sido aumentado a nível de espaço ao longo dos anos, este continua a conservar diferentes núcleos expositivos.

Este dedica-se à arte vivida no século XX, apresentado diversas peças de pintura, escultura, desenho, gravura e fotografia.

Focado para a arte portuguesa, este apresenta um acervo desde o ano de 1850 ao dia de hoje. Contudo, também apresenta coleções de artistas internacionais.

No Forte do Bom Sucesso, este alberga este museu desde 2003, visando a conservação da História de Portugal, marcos realizado por militares portugueses, desde a I Guerra Mundial, Campanhas do Ultramar e Missões de Paz, homenageando os Combatentes que pela sua nação lutaram no Ultramar.

Focando a história da canção típica de Lisboa, desde a sua origem ao que se ouve atualmente, neste museu encontram-se diversos objetos relacionados com o Fado, desde instrumentos musicais, troféus, discos e partituras; o quadro “O Fado” de José Malhoa; obras de Rafael Bordalo Pinheiro, Constantino Fernandes, Cândido da Costa Pinto, Arnaldo Louro de Almeida, João Vieira, Júlio Pomar, entre outros artistas.

Encontra-se numa estrutura dos anos quarenta, este foi adaptado, usufruindo de uma vista sobre o rio Tejo, em que exposições que relatam testemunhos da presença portuguesa no Oriente; outras sobre as artes tradicionais asiáticas, entre espetáculos e atividades relacionadas com a cultura oriental.

Criado pela Comissão Geológica em 1857, este alberga exemplares recolhidos pelos pioneiros desta área em território nacional, nomeadamente Carlos Ribeiro, Nery Delgado, Pereira da Costa, Paul Choffat, entre outros. Este encontra-se no 2º piso do edifício do antigo Convento de Jesus, apresentando diversas coleções de Paleontologia, Estratigrafia, Arqueologia e Mineralogia, com um grande interesse científico e histórico tanto para investigadores nacionais como estrangeiros.

Começando a ser organizado desde 1842 pelo Barão de Monte Pedral, após alguns anos, no século XX, o primeiro diretor, General José Eduardo Castelbranco decorou as salas com trabalhos dos artistas da época. Este reúne uma diversificada coleção de armaria, equipamento de guerra e arte, que visa um apresentar o valor artístico.

Neste encontra-se um acervo de instrumentos musicais europeus, do século XVIII até ao século XX, que grande parte deles foram recolhidos por Michel’Angelo Lambertini.

Fundado no ano de 1893, este encontra-se no Mosteiro dos Jerónimos desde 1903, incorporando um acervo que se distribui por diversos núcleos de arqueologia, etnografia, ourivesaria, numismática e medalhística, epigrafia pré-latina e latina, escultura, documentação escrita, mosaicos, antropologia física, entre outros. Neste destaca-se as coleções de Arqueologia nacional, que resulta de trabalhos de campo realizados pelo museu, que tinha como objetivo constatar a história da ocupação humana.

Presente há mais de 130 anos no Palácio Alvor, este acolhe uma coleção artística portuguesa, contando com pinturas, esculturas, peças de ourivesaria e artes decorativas europeias, africanas e orientais, desde a Idade Média à atualidade.

Apresentando um acervo etnográfico oriundo do mundo, neste destacam-se as coleções do povo Maconde e índios da Amazónia, juntamente com um importante núcleo que visa apresentar as alfaias agrícolas portuguesas.

Um espaço dedicado à educação, ciência e cultura, este provém do Real Museu de História Natural e Jardim Botânico, criados no século XVIII. Este museu apresenta coleções de história natural, instrumentos científicos que visam estimular a compressão da natureza e ciência.

No Palácio do Monteiro-Mor, este apresenta entre trajos, adereços de cena, maquetes de cenários, figurinos, caricaturas, programas, cartazes, entre milhares de fotografias da importância do teatro no papel da sociedade portuguesa, desde o século XVII até à atualidade.

Abriu as portas em 1977, no Palácio Angeja-Palmela, este apresenta uma coleção em que o traje feminino predomina, nunca esquecendo da indumentária masculina e de criança, tudo numa viagem entre o século XVII aos dias de hoje, entre peças de roupa interior, aos trajes populares, rendas e bordados, sapatos, xailes e malas.

No antigo Picadeiro do Palácio de Belém, foi aqui que se começaram a reunir as primeiras peças da coleção, D. Amélia de Orleães e Bragança, mulher de D. Carlos I. Porém, em 2015, esta coleção de coches, berlindas, carruagens, caleças, fétones, coupés, liteiras e cadeirinhas dos séculos XVII, XVIII e XIX, foi transferida para uma nova casa, desenhada pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha.

Com uma coleção de diversas investigações arqueológicas, que decorrem desde 1996, este apresenta três núcleos expositivos, sendo o primeiro dedicado a Alcáçova Islâmica de Lisboa, o segundo Outras Vivências e o terceiro, um subnúcleo dedicado à Cerâmica de Revestimento entre os séculos XV a XVIII.

Um espaço que apresenta um diversificado espólio acolhido das capelas e jazigos abandonados neste cemitério.

Acolhendo mias de oito mil animais e plantas, este oceanário pretende ser o oceano em Lisboa, promovendo o seu conhecimento, sensibilizando para a sua proteção, conservando o património natural e explicando como os comportamentos sociais podem alterar muito.

Um museu interativo que envolve a ciência e a tecnologia, estimulando o conhecimento científico e a cultura científica e tecnológica para todos os curiosos. Com exposições e atividades é possível explorar ludicamente todos os aspetos científicos do Pavilhão do Conhecimento.