Património de Estoril
Com grandes condições climatéricas e naturais, o Estoril foi sempre um local de eleição para o desenvolvimento das populações, desde o Paleolítico, passando pelas civilizações Fenícia, Romana, Árabe e Cristã. Apresentando-se num ponto estratégico, o Estoril manteve na sua raiz, grandes tradições, traços arquitetónicos, costumes e hábitos das gentes que ali passam. Como linha costeira, as praias do Estoril eram as primeiras e últimas a verem vistas durante a partida dos portugueses para os Descobrimentos.
Sempre marcante na história nacional e mundial, o Estoril apresenta-se com um rico e distinto património, que contam a sua história desde as primeiras civilizações a estabelecerem-se nestas terras, erguendo palacetes, jardins e residências do século XX, até ao moderno Casino do Estoril.
Casino Estoril
Apresentando-se como o maior espaço cultural e lazer, mas também como o maior casino de Portugal, o Casino Estoril, é envolvido por jardins que permitem realizar ainda mais eventos e celebrações, como a passagem de ano. Este é considerado como a “sala de visitas” de Portugal.
Igreja Matriz do Estoril
Também conhecida como Igreja de Santo António, este foi erguida em 1527, sobre a antiga ermida de São Roque. Devido ao terramoto de 1755, esta ficou parcialmente destruída, sendo reconstruída em 1758. Atualmente, esta igreja é a predileta para casamentos e festividades.
Autódromo do Estoril
Oficialmente denominado de Autódromo Fernanda Pires da Silva, que durante 13 edições, desde 1984 a 1996, albergou o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1. Este foi construído em 1972, por iniciativa de Fernanda Pires da Silva, que em conjunto com o arquiteto brasileiro Ayrton Lolô Cornelsen, ergueram este autódromo.
Forte de São Pedro do Estoril
Também conhecido como Forte da Poça, este foi construído no século XVII, e encontra-se na margem da antiga ribeira da Cadaveira, na praia da Poça. Com um arquitetura militar maneirista, esta fortaleza integrava a linha defensiva de D. João IV, erguida por Conde de Castanhede, aquando Governador das Armas de Cascais, que considerou tal um ponto estratégico para defesa da Barra do Tejo.
Cocheiras de Santos Jorge
Uma arquitetura de transportes, no estilo romântico, este edifício foi construído na primeira década do século 20, inserindo-se no núcleo construtivo do Alto do Estoril.
Grutas artificiais de Alapraia
Conhecidas igualmente como Necrópole Eneolítica de Alapraia, este conjunto de quatro sepulturas que se encontram em rocha escavada, apresentam uma câmara circular com clarabóia e corredor, prevê que sejam do Neolítico final e o Calcolítico. Desde 1945, estas foram classificadas como Imóvel de Interesse Público, e o espólio está albergado no Museu dos Condes de Castro Guimarães.
Capela de Nossa Senhora do Livramento
Encontra-se no largo do Livramento, atualmente ainda é um sítio de culto, invocando a Nossa Senhora da Luz. Até aos anos 70 do século XX, esta capela esteve interligada à Quinta da Samarra, que foi doada ao Patriarcado de Lisboa por Mariana Schmidt.
Forte de São Teodósio
Conhecido também por Forte da Cadaveira, este encontra-se na praia de São João do Estoril, fazendo parte do conjunto de fortalezas joaninas, que foram construídas entre 1642 e 1648, que defendiam a linha costeira de São Julião da Barra e ao Cabo da Roca. Após a sua desativação, este foi cedido à Santa Casa da Misericórdia de Cascais, que depois passou para posse particular, retomando à irmandade em 1897. Até à atualidade, este alberga o posto da Guarda Fiscal.
Forte de Santo António da Barra ou Forte Velho
Ou denominado Forte Velho, este foi construído pelo engenheiro militar Padre Giovanni Vincenzo Casale, napolitano que se encontrava ao serviço do reino de Filipe I. No século XX foram feitas obras de remodelação e requalificação, sendo adaptado para residência de verão do presidente de concelho. Hoje em dia, este alberga uma colónia de férias do Instituto de Odivelas.