Ilhas Selvagens
Um subarquipélago da Madeira, as Ilhas Selvagens encontram-se 250 quilómetros do sul do Funchal e a 165 quilómetros a norte da arquipélago espanhol das Canárias. A sua administração é feita no concelho do Funchal.
Estas ilhas são compostas por duas ilhas principais e diversas ilhotas, todas de origem vulcânica, este espaço é um santuário para as aves migratórias, que usufruem de 273 hectares para nidificarem e repousarem.
Este subarquipélago é dividido em dois grupos, o do nordeste que é composto pela Ilha Selvagem Grande e três ilhotas – Palheiro da Terra, Palheiro do Mar e Sinho; o grupo sudoeste apresenta-se pela Ilha Selvagem Pequena e o Ilhéu de Fora, juntamente com outros ilhéus mais pequenos, como o Alto, o Comprido, o Redondo, Pequeno, Grande, Ilhéu do Sul e o pequeno grupo dos Ilhéus do Norte. Existe uma particularidade especial deste arquipélago pequeno, é a sua barreira de recifes, que o circunda.
Muito debate tem ocorrido entre o governo português e espanhol, face à delimitação da Zona Económica Exclusiva, enquanto Portugal insiste na classificação das Ilhas Selvagens como ilhas, face ao oposto castelhano que defende que estas são meras rochas.
Apesar da sua distância e sobvalorização, as Ilhas Selvagens foram consideradas como Reserva Natural, integrando Parque Natural da Madeira, desde 1971, passando a ser classificada como uma das mais antigas reservas naturais de Portugal.
No ano de 2003, estas ilhas foram seleccionadas para a candidatura nacional para o Património Mundial da UNESCO, porém para tal é necessário uma autorização especial, para a sua visita. Este património natural é abençoado pela suas águas limpas, as mais limpas do mundo, sendo um santuário para uma diversidade de animais e com as temperaturas relativamente confortáveis, as Ilhas Selvagens são um templo natural, que requerem a sua máxima proteção e preservação.