Caldas da Rainha
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O concelho das Caldas da Rainha faz parte do distrito de Leira, distanciando-se desta em 50 quilómetros, e de Lisboa cerca de 80 quilómetros. A sua centralidade na Região Oeste e o seu desenvolvimento urbano, posicionam as Caldas da Rainha como um grande Pólo de comércio, serviços, cultura, social e desenvolvimento turístico. Este concelho é composto por 16 freguesias: A-dos-Francos, Alvorninha, Carvalhal Benfeito, Coto, Foz do Arelho, Landal, Nadadouro, Nossa Senhora do Pópulo, Salir de Matos, Salir do Porto, Santa Catarina, São Gregório, Serra do Bouro, Tornada, Vidais e Santo Onofre.
Encontrando-se a norte do concelho de Alcobaça, a leste de Rio Maior e a sul de Bombarral, Cadaval e Óbidos, este concelho apresenta um valioso património histórico-cultural e grande valor turístico.
Enquanto na capital portuguesa alastrava a Peste Negra, a Rainha D. Leonor descolou-se para Óbidos, com o séquito de dama, cavaleiros, pajens, moças de câmara, entre outros elementos da comitiva. A 28 de agosto de 1484, esta comitiva segui para a batalha, ao encontro de D. João II, onde ambos observaram a última batalha de D. Afonso. Neste caminho, a Rainha presenciou os pobres andrajoso e outros doentes a banharam-se nas Caldas, em circunstâncias desumanas, que a sensibilizaram. De modo a não esquecer do lugar onde encontrou aquele episódio, a Rainha mandou levantar um padrão de alvenaria. E passado um ano, mandou iniciar a construção do Hospital, para que todas as pessoas pudessem tratar confortavelmente.
A fundação da cidade foi um ato cultural de um Rainha, que a escolheu para palco de desenvolvimento dos seus projetos, protegendo as artes e seus artistas, possibilitando a vivência de tempos aurelos durante séculos, uma cidade que preservou os seus valores histórico-culturais e homenageia a sua Rainha.
A povoação foi crescendo em redor do Real Hospital das Caldas, e em 1488 passou a ser considerada vila, e em 1511, recebeu o foro municipal autónomo por outorga e demarcação do Rei D. Manuel, a pedido de D. Leonor. A partir deste momento, constatou-se um rápido desenvolvimento populacional, Caldas da Rainha tornou-se numa Estância Termal muito concorrida, atingindo o apogeu nos finais do século XIX e inícios do século XX., Caldas da Rainha passou a cidade por decreto de 11 de agosto de 1927.
Privilegiando da sua situação geográfica, Caldas da Rainha é um local de passagem nos circuitos turísticos e culturais, e é centro de uma região de uma paisagem e atividades diferentes e diversificadas. A sua génese é o termalismo, conferindo-lhe uma dinâmica urbana e comercial, que permitiu desenvolver outros aspetos tradicionais da cidade, como a cerâmica, que moldou a imagem moderna da cidade. Outra área de desenvolvimento é a agricultura que se orientou para o abastecimento do centro urbano, promovendo o mercado diário. Na minha marítima, as arribas altas permitiram duas aberturas de grande valor ambiental e turístico, a concha de S. Martinho e a praia de Salir do Porto e a Lagoa de Óbidos, na praia do Foz do Arelho.