Cadaval
Visitar: Património | Natureza
O concelho de Cadaval está localizado a norte do distrito de Lisboa, pertencendo à Região de Lisboa e Vale do Tejo e à sub-região Oeste. Sendo construído por sete freguesias, Alguber, Cadaval e Pêro Moniz, Lamas e Cercal, Painho e Figueiros, Peral, Vermelha e Vilar.
Não esquecendo da Serra de Montejunto, uma área de Paisagem Protegida de âmbito Regional, também apelidada Varanda da Estremadura, é um importante ponto de atração turísticas, não só pelas suas grutas, fauna e flora peculiares, mas também pela Real Fábrica de Gelo, um monumento setecentista, constituído por dois grupos de construções, um que produzia gelo e o segundo armazenava o gelo, num edifício com três silos.
Este concelho apresenta uma imagem rural, com mais de mil explorações agrícolas focadas para as atividades vitivinícola e frutícola.
Nesta região é possível encontrar vestígios de presença humana durante o período neolítico, especificamente na Serra de Montejunto, em Pragança.
Com a conquista romana, a região da Estremadura Central floresceu com várias cidades e vilas, onde os romanos se instalaram. Muito próximo de Óbidos, foi edificada a cidade de Eburobrittium, estando a sua área de administração a região do Cadaval. Tal fato é conhecido pela identificação numa ara romana em São Tomé de Lamas, data ao século II, referente a este município de Eburobrittium. Mais vestígios foram encontrados na Quinta do Cidral, perto de Alguber (Juncal), em Borjigas, perto da vila do Cadaval e na Quinta de São Lourenço, no Peral.
Quando o Império Romano caiu e durante as ocupações muçulmanas, esta região continuou a ser povoada por pessoas de diversas origens, até à reconquista de Lisboa, em 1147, em que toda a Estremadura ficou sobre o domínio do Rei Português e foi repovoada por cristãos.
Atualmente, o concelho de Cadaval continua a ser uma região agrícola, mas com um desenvolvimento industrial mais significativo. A própria Vila do Cadaval está em progresso, apresentando-se com um desenvolvimento urbano mais acentuado.
Contudo, o progresso e desenvolvimento económico e social são objetivo a alcançar, mas nunca esquecendo o passado e a memória do que o concelho viveu e batalhou durante séculos, até construir a sua identidade cultural.