Casa em que viveu António Teixeira Lopes, um dos maiores escultores portugueses de todos os tempos, fazendo reflexo da sua personalidade, gostos e hábitos, esta casa-museu atualmente alberga um espólio de Artes Decorativas, desde coleções de mobiliário, cerâmica, têxteis, vidros, ourivesaria, entre outros, e um núcleo de pintura portuguesa com obras de Alfredo Keil, António Carneiro, António Ramalho, Aurélia de Sousa, Domingos Sequeira, Henrique Pousão, João Vaz, José Malhoa, Silva Porto, Sousa Pinto, Vieira Lusitano, Vieira Portuense, entre outros. Presentemente, existe a exposição permanente do escultor Diogo de Macedo, em que estão incluídos os seus trabalhos escultóricos, tal como a sua produção de desenho e pintura. Ainda deste acervo, destaca-se a coleção de Arte Negra e o núcleo de Pintura Modernista, com quadros de Abel Manta, Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso, Carlos Botelho, Dórdio Gomes, Eduardo Viana, Júlio Pomar, Mário Eloy, entre outros. Com entrada gratuita, esta abre de terça-feira a sexta-feira das 9h00 às 17h00, sábado, domingo e feriado das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às17h00, sendo a última entrada uma hora antes do encerramento; encerra segunda-feira e 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 de junho e 25 de dezembro.

Antiga casa senhorial dos Almirantes de Portugal, sendo um lugar da paixão entre Eça de Queiroz e uma das filhas dos Almirantes. Este solar apresenta o Arquivo Condes de Resende, um Documentação sobre Arqueologia, História, Antropologia e Património e um Núcleo Museológico que alberga a coleção “Marciano Azuaga”, tendo sido doada ao município no ano de 1904. Este abre todos os dias das 9h00 às 19h00 com entrada gratuita.

Do século XX, esta é um exemplar única de Arte Nova, na Vila Nova de Gaia, apresentando-se com belos motivos na azulejaria, como nos grafes, estuques e vidros. A sua decoração requintada foi projetada pelo escultor gaiense Alves de Sousa, do pintor Veloso Salgado e do estucador Baganha, que unidos criaram esta moradia, que desde 2007 acolhe os serviços do Pelouro da Cultura da Câmara de Gaia.

Localizado no cimo de uma escarpa, ocupando a zona sobranceira do Douro, este ex-libris de Vila Nova de Gaia, foi classificado como Património Mundial desde 1996, pela UNESCO. De modo a acolher os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, que se encontrava no Mosteiro de Grijó num estado de degradação, Frei Brás de Braga, de acordo com D João III e com D. Fr. Baltazar Limpo, Bispo do Porto, fundou este novo mosteiro. A sua igreja foi classificada como Monumento Nacional, em que se destaca a planta circular, coberta por uma abóbada hemisférica, já no seu interior, destacam-se os trabalhos em talha dourada e branca, e um claustro, classificado como Monumento Nacional, com abóbada circular de nervura central, deixando-se apoiar em 36 colunas jónicas. A sua localização foi importante no ano de 1809, durante as invasões napoleónicas e em 1832 e 1833 foi base militar nas lutas liberais, tornando-se uma fortaleza e num quartel de artilharia. O mosteiro em si, é um exemplar único em Portugal, possuindo um terraço que defronta o rio Douro, a zona mais antiga de Vila Nova de Gaia e os telhados das Caves do vinho do Porto. Esta aberta de terça-feira a domingo, de novembro a março das 9h30 às 17h30 e de abril a outubro das 9h30 às 18h30.

Originalmente era uma pequena igreja do século X, que evocava São Salvador. A planta do ano de 1572 incluí a igreja, o claustro e a sacristia, e em 1626 foi concluída e benzida. Com uma nave-única, composta por uma capela-mor e três capelas mais pequenas e um altar de cada lado, já junto ao coro-alto está um órgão de tubos dos finais do século XVIII e inícios do século XIX, que foi restaurado recentemente. No século XVIII, o interior do mosteiro foi renovado, com artes decorativas do azulejo e da talha tipicamente do Barroco. Já a fachada contém influências flamengas e em 1998 foi enriquecida com vitrais projetados pelo Mestre Júlio Resende, que representam a Trindade e a Criação. No claustro são de destacar os painéis de azulejo, que representam os evangelistas e doutores da igreja e ao centro uma fonte do início do século XVII, aqui também se realça o túmulo do século XIII, de D. Rodrigo Sanches, tendo sido feito em pedra ançã. Este mosteiro foi classificado como Monumento Nacional.

Foi a primeira ligação ferroviária entre Vila Nova de Gaia e Porto, projetada pelo Engenheiro Gustave Eiffel, esta foi inaugurada a 4 de novembro de 1877, contando com a presença da rainha D. Maria Pia e seu marido o rei D. Luiz I. Para a sua época, esta ponte foi uma obra audaciosa e criativa que ainda hoje deslumbra portugueses e estrangeiros.

É uma das últimas pontes, antes da foz do Douro, desenhada pelo Engenheiro Edgar Cardoso, que a 22 de junho de 1963 surpreendeu o mundo com o seu projeto – um tabuleiro sustentado pro uma arco com um vão de 270 metros, que para esta altura, o arco em betão armado era o maior do mundo. Atualmente, continua a ser a principal passagem rodoviária sobre o rio Douro.

Inaugurada no dia 24 de junho de 1991, projetada pelo Engenheiro Edgar Cardoso, esta visa o serviço de passagem ferroviário que veio substituir a Ponte D. Maria, visto que não permitia a passagem de máquinas a uma velocidade superior a 20 km/h e com uma carga limitada. Esta nova ponte em betão armado, em forma de Pi, com um pórtico contínuo, com pilares verticais com três vãos, batendo um recorde mundial para pontes deste género em 1991.

Uma pequena reserva natural, resultante do acordo entre Município de Gaia, através do Parque Biológico, e a Administração dos Portos do Douro e Leixões. Este visa a proteção das aves e paisagem, em que num ciclo anual, o estuário do rio Douro, os guarda-rios, corvos-marinhos, garças-reais, garças brancas, maçaricos-das-rochas, rolas-do-mar, tarambolas, seixoeiras, gaivotas de diversas espécies, entre muitas outras aves, surgem e embelezam a paisagem. Para aqueles que gostam de observar aves, a baía de São Paio é um local de eleição. O acesso aos passadiços está aberto desde o nascer ao pôr-do-sol, já o centro-interpretativo abre todos os dias das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 16h30.

Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia promove ações pedagógicas e divulga a estratégia ambiental do Município de Vila Nova de Gaia, procurando sensibilizar os visitantes para questões ambientais, especialmente, problemas relacionados com a água, energia, conservação da natureza e resíduos. Nesta também é possível usufruir de um percurso pedonal. Encontra-se aberto de segunda-feira a sexta-feira das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.