Viana do Castelo

Ao amanhecer, as sombras geométricas desenvolvem os encantos de Viana de Castelo, entre os seus edifícios manuelistas, barrocos, revivalistas e artdéco, entre as ruas e ruelas do centro histórico, que chamam atenção pelas suas fachadas armoriadas por azulejos, entre o azul do rio Lima e o verdejante dos parques naturais, Viana do Castelo é impossível de resistir.

Centro Histórico de Viana do Castelo

Aqui encontram-se os momentos de renome de Viana de Castelo, conservados e preservados, estes são considerados belos e majestosos, captando a nossa curiosidade e vontade de conhecer. Destacam-se a Matriz medieval, os Antigos Paços do Concelho, a quinhentista Casa da Misericórdia e o Chafariz, verdadeiros exemplos da arquitetura portuguesa.

Chafariz da Praça da República

Do século XVI, este foi durante muitos anos, o ponto de abastecimento de água para a população vianense, sendo uma referência urbana do burgo pelo seu efeito monumentalidade.

Edifício da Misericórdia e Igreja

No ano de 1520, a confraria da Misericórdia de Viana foi crescendo até que conseguiu responder a “Casa das Varandas”, oriundo do século XVI, este é o único exemplar da arquitetura de inspiração renascença, maneirista e barroco.

Museu do Traje

No centro histórico, este encontra-se no antigo Banco de Portugal. Este museu visa oferecer informações e conteúdos sobre a riqueza etnográfica dos tradicionais trajes vianenses, através de um espólio de utensílios para criar peças artesanais de vestuário.

Hospital Velho

Numa antiga pousada de acolhimento dos peregrinos que se deslocavam para Santiago de Compostela, este hospital foi fundado por João Paes “o velho” no ano de 1468.

Igreja Matriz

Também conhecida como Sé de Viana, este edifício de arquitetura romântica e estética gótica, esta apresenta seis esculturas dos apóstolos de Jesus Cristo, como S. Pedro, S. Paulo, S. João, S. Bartolomeu S. Tiago e Santo André.

Casa dos Costa Barros

Uma casa senhorial oriunda da Época dos Descobrimentos, em que se destaca a janela inspirada no renascentismo com motivos decorativos do estilo manuelino e platerescos.

Estátua de Viana

Mandada construir pelo Conde da Bobadela, José António Freire de Andrade, Governador de Armas da província do Minho em 1774, esta estátua feminina de estilo rococó que se apresenta com quatro bustos, símbolos dos continentes Europeu, Asiático, Africano e Americano, os quatro mundos da tradição mareante e mercadora dos vianenses.

Capela das Almas

A primeira matriz de Viana, até à atual Sé, esta passou a ser conhecida como Capela das Almas, visto que o seu adro foi o local de enterramento desde o tempo de D. Afonso III até finais do século XIX.

Ponte Eiffel

Em plena época em que a arquitetura de ferro se estava a expandir, esta ponte metálica sobre o rio Lima, permitiu tanto o tráfego ferroviário mas também veio substituir a velha ponte de madeira, que interligava o terreiro de São Bento, em Viana, à margem esquerda do rio Lima.

Capela das Malheiras

Fazendo alusão à família os Malheiro Reimão, seus proprietários, esta capela é um dos melhores exemplo da arquitetura rococó portuguesa.

Igreja da Caridade / Convento de Sant’Ana

Esta foi mandada erguer pela nobreza local para albergas as filhas dos nobres vianenses, passando a freiras beneditinas. O convento primitivo com um estilo de raiz gótico, este ao longo dos anos, e ao longo de remodelações, foi conservando a sua traça arquitetónica, como o frontispício da igreja setecentista do estilo barroco joanino e na sua torre foi reaproveitada o belo coruchéu manuelino.

Teatro Municipal Sá de Miranda

Decorado com elementos neoclássicos, em que se destaca o teto abobadado com uma bela pintura a fresco da autoria de João Baptista Rio, este teatro reserva o pano de boca idealizado pelo cenógrafo Italiano Manini e executado por Hercole Lambertini. Com as recentes restaurações, este desenvolveu-se como o espaço cultural principal de Viana de Castelo.

Casa do Melo Alvim

O solar mais antigo da cidade, este conserva as janelas e ameias em estilo manuelino. Na década de 90, este foi restaurado para albergar uma estalagem.

Museu Municipal

Encontra-se no Palacete do Barbosa Maciel, e apresenta uma das mais valiosas coleções de faiança portuguesa dos séculos XVII a XIX, destacando-se a Fábrica de Louça de Viana, juntamente com a coleção de mobiliário indo-português do século XVIII.

Igreja de São Domingos

Subsistindo do antigo convento de Santa Cruz, outrora fundado por Dominicano D. Frei Bartolomeu dos Mártires, o Arcebispo Santo, esta igreja foi beatificada pelo Papa João Paulo II.

Basílica de Santa Luzia

No esporão poente da montanha de Santa Luzia, este templo do Sagrado Coração de Jesus, é um dos monumentos mais emblemáticos de Viana de Castelo, tanto pela sua excelente arte arquitetónica, que se harmoniza entre elementos neorromânicos, neobizantinos e neogóticos, realizados por um dos arquitetos de renome nacional e internacional, na época, Arquiteto alto-minhoto Miguel Ventura Terra.

Castelo de São Tiago da Barra

Erguido no reinado de D. Afonso III, este foi considerado a primeira fortificação inserida na barra da Foz do rio Lima. Nos finais do século XVI, esta fortaleza sofreu obras de beneficiação durante o domínio espanhol, obtendo a planta poligonal presente, realizada por Filippo de Terzi, reconhecido como o melhor projetista de edificações militares dessa época.

Fortim da Areosa

Um belo exemplar da arquitetura militar seiscentista, esta foi erguida para dar um suporte contra os ataques espanhóis, nas guerras da Restauração, fazendo parte da linha defensiva colocada nas margens do rio Minho e ao longo da Costa Atlântica, que foi conseguida através de diversas remodelações de antigas fortificações, casos dos Castelos de Valença, Vila Nova de Cerveira e Santiago da Barra em Viana do Castelo; ou através da edificação de fortes como os de Lobelhe (V.N.Cerveira), Ínsua (Caminha) e Paço (Carreço). Algumas destas fortificações também tiveram um papel importante durante as invasões napoleónicas.

Citânia de Santa Luzia (Povoado Castrejo Romanizado)

Conhecido como “Cidade Velha”, este é um dos castros mais reconhecidos do Norte de Portugal, sendo claramente um dos mais importantes para o estudo das épocas da Proto-História e da Romanização do Alto Minho. Com uma posição estratégica, este castrejo possibilitava o controlo sobre os movimentos das entradas e saídas da Foz do rio Lima. Uma das características fulcrais deste povoado é o aparelho poligonal usado em algumas casas que possuíam fornos de cozer o pão.

Navio-Hospital Gil Eannes

Construído em 1955, em Viana do Castelo, esta apoiou durante tempos a frota bacalhoeira portuguesa, que realizam viagens entre a Terra Nova e Gronelândia. Com um projeto de reconversão, este foi transformado num núcleo museológico e numa pousada da juventude, oferecendo uma experiência única aos seus visitantes.