Vinho Verde – Alto Douro
O Alto Douro é uma região que produz os seus vinhos há mais de dois mil anos, sendo a região vinícola demarcada e regulamentada, mais atinga de Portugal e do mundo. Deste modo, a UNESCO classificou esta região como Património Mundial da Humanidade, esta é composta por trezes concelhos como: Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Lamego, Mesão Frio, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.
Portanto, o Alto Douro Vinhateiro é a área mais representativa e bem conservada da Região Demarcada do Douro, em que a sua paisagem é uma obra-prima e multissecular, que demonstra as técnicas adaptadas e as tradições que os humanos foram explorando e guardando para melhorar a produção de vinhos, especialmente os de denominação de origem “Porto” e “Douro”, porém não esquecendo da oliveira e a amendoeira, que se traduzem numa expressão “Pura, perfeita é a sua qualidade”.
Uma paisagem que recorda o cruzamento de povos e culturas, e que é cultivada desde o período de colonização dos Romanos, que organizaram o território para conseguirem plantar vinhas e consequentemente obter vinho. Já na época da ocupação muçulmana esta dinâmica abrandou, uma vez que o Corão proíbe o seu consumo.
Já nos finais da Idade Média, e com a fixação de ordens religiosas, neste caso os cistercienses, a paisagem do Douro ganhou vida uma vez mais, devido à forte exportação e comercialização do Vinho do Porto, tanta para os mercados nacionais como para os internacionais.
Ao longo dos anos, esta paisagem evoluiu cultural e economicamente, desenvolvendo condições na atividade vitivinícola, promovendo sistemas de armação dos terrenos, como os muros de pedra seca. Com um clima seco, com uma longa exposição ao sol e grandes amplitudes térmicas, o Alto Douro torna-se muito quente no verão e friorento no inverno.
De modo apreciar tal grandeza, foi elaborada a Rota dos Vinhos verdes, que ao longo de 49 concelhos, é possível aproveitar cada pedaço de terra, entre praia e montanha, cada lenda, história e tradição que envolve o processo para criar o melhor vinho verde, a cor de toda a paisagem do Douro.
A beleza única e excelência da região do Minho, que faz percorrer os caminhos para desvendar os segredos e origens milenares da cultura vinícola, mergulhando na pura e verdadeira história portuguesa. Entre quintas, adegas, restaurantes, alojamentos e entidade de animação turística, que por si se uniram para oferecer o melhor que a Rota dos Vinhos Verdes podem apresentar aos curiosos, visitantes e turistas, promovendo fortemente a sua descoberta e essencialmente a sua prova que é complementada pela simpatia e hospitalidade das gentes que lhes apresenta o seu grande sorriso.