Património em Funchal
Como capital da ilha da Madeira, o Funchal apresenta um abundante património, que relata toda a sua história, desde a descoberta até ao dias de hoje. Diversos contrastes são encontrados, entre o cume dos montes aos grãos de areia das praias, das tradicionais e rurais casas aos modernos edifícios de arte.
Teleférico do Monte – localizado na Zona Velha da Cidade, interliga o Funchal ao Monte, apenas em 15 minutos, oferecendo uma vista panorâmica magnífica, desde a cidade do Funchal, ao lado mais urbano até ao lado das serras que o envolvem. Contendo 39 cabines com sete lugares cada, o teleférico leva a conhecer tanto o Funchal como o Monte, terminando a sua viagem no Jardim Tropical Monte Palace e na Igreja do Monte, local em que se encontra o túmulo de Carlos de Habsbourg, último imperador da Áustria. Este está aberto de segunda-feira a domingo das 9h00 às 17h45, encerrando a 25 de dezembro.
Teleférico do Jardim Botânico – saindo do Jardim Botânico, levando apenas 9 minutos até à localidade das Babosas (Monte), este meio de transporte oferece uma vista panorâmica sobre a baía do Funchal e sobre o Vale da Ribeira de João Gomes, com a sua mancha florestal de Laurissilva. Também é possível aceder, através deste, aos polos de atração muito procurados, nomeadamente os Tornos, Bom Sucesso e ao Curral dos Romeiros. Com 12 cabines, com capacidade para 8 pessoas, este encontra-se aberto de segunda-feira a domingo das 9h30 às 17h30, encerrando no dia 25 de dezembro.
Projeto “Arte de Portas Abertas” – um projeto que visa transformar as portas das ruas da “Zona Velha” do Funchal, em telas de arte. Uma ação que surgiu de uma parceria de José Maria Zyberchema com João Carlos Abreu, ex-Secretário Regional do Turismo e Cultura, a Câmara Municipal do Funchal e duas empresas privadas, que tem como objetivo a revitalização da dinamização social e cultural deste bairro, tornando-se uma galeria de arte, feita pela criatividade de artistas e artesãos locais. Destaca-se o arquiteto Paulo David e a decoradora e comendadora, Nini Andrade Silva, como artistas madeirenses que se associaram a esta ação.
Casino da Madeira – um centro de animação, que interliga o lazer ao entretenimento, com salas de jogos com uma gama de Roletas, Poker, Keno, Black Jack/21 e jogos de “Vídeo Rolos”, porém também oferece o “Palm Bar”, uma discoteca “Copacabana”, o “Restaurante Bahia” e o “Restaurante Rio”. Estando aberto de domingo a quinta-feira das 15h00 às 03h00, sexta-feira, sábado e vésperas de feriado das 16h00 às 04h00, encerrando dia 24 e 25 de dezembro.
Kartódromo do Faial – com uma pista de 1040 metros, acompanhada de zonas técnicas, retas e curvas, que dispõem de momentos de pura adrenalina, enquanto a paisagem torna-se a companheira da aventura e de emoções. Para além de albergar competições oficiais, também permite acolher provas privadas, amigáveis, momentos divertidos com amigos e família.
Museu de Arte Contemporânea – no Forte de São Tiago, este museu oferece uma diversificada coleção de arte contemporânea portuguesa desde os anos 60 até à atualidade. Esta fortificação foi mandada erguer em 1614, tendo sido a primeira fase de obras concluída 1637, no reinado de D. Filipe II de Portugal, terceiro de Espanha. Já no século XVIII, decorre a segunda campanha de obras, sob ordem do governador José Correia de Sá. No século XIX, esta fortaleza serviu de aquartelamento para tropas britânicas, e atualmente é o Museu de Arte Contemporânea, contendo um núcleo inicial com o espólio do Prémio de Artes Plásticas da Cidade do Funchal, uma iniciativa que decorreu entre 1966 e 1967. Este ainda contém um conjunto de obras de artistas que desenvolveram a sua atividade na Madeira, como Élia Pimenta, Celso Caires, Isabel Santa Clara, Eduardo de Freitas, Graça Berimbau, Teresa Jardim, Filipa Venâncio, entre muitos outros. O museu encontra-se aberto de segunda-feira a sábado das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, encerrando de domingo e feriados.
Casa Museu Frederico de Freitas – dispõe de coleções seculares de escultura, pintura, gravura, mobiliário, cerâmica e cristais do advogado, notário e colecionador madeirense Dr. Frederico de Freitas. Com a sua cor avermelhada, este espaço apelativo distingue-se na Calçada de Santa Clara e sendo um elemento essencial na arquitetura civil urbana da da zona histórica de São Pedro e do centro do Funchal. Esta casa também é reconhecida por Casa da Calçada, a antiga residência dos Condes de Calçada. Atualmente contém coleções de arte datados dos séculos XVII e XIX, entre a temática religiosa, contendo peças de escultura e pintura europeias, a coleção de Canecas oferece outras tipologias do século XVIII até ao presente. Este museu ficou concluído em 1999, conjuntamente com a Casa dos Azulejos, que abriga a eclética e a coleção de azulejaria, com peças orientais, islâmicas, medievais, majólica e uma mostra de azulejaria holandesa. Esta casa-museu encontra-se aberta de terça-feira a sábado das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, encerrando domingo, segunda-feira e feriados.
Museu Quinta das Cruzes – uma das quintas com uma grande tradição no Funchal, contando com uma coleção de mobiliário português e estrangeiro, joalharia, cerâmica, escultura e peças de ourivesaria. Esta quinta está ligada à família dos primeiros capitães donatários que aqui escolheram a sua segunda residência, sendo que esta permaneceu à família Câmara até ao século XVII, passando depois para a família Lomelino até ao final do século XIX. Ao longo dos séculos esta propriedade sofreu alterações, no século XVIII transformou-se na emblemática Quinta Madeirense, abrindo ao público em 1953, com uma coleção inicial de artes decorativas de César Filipe Gomes, colecionador madeirense. Esta quinta é constituída pela antiga residência dos Morgados das Cruzes, pela Capela de Nossa Senhora da Piedade e pelo belo jardim, que é composto pelo Orquidário e pelo Parque Arqueológico. Nesta quinta destaca-se peças de imobiliário de influência inglesa, como “Chippendale”, Hepplewhite e Sheraton, tal como as peças de imobiliário português de designação “caixa de açúcar”, provenientes de madeiras exóticas brasileiras, durante o período de grande produção açucareira madeirense. Já o segundo núcleo apresenta-se subdividido em porcelana europeia e oriental, em que destaca Meissen, Saxe, Limoges, Bristol, Davenport e Vista Alegre; e as peças “da Companhia das Índias” da dinastia Qing, respetivamente. Entre outras exposições, este encontra-se aberto de terça-feira a domingo das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, encerrando às segundas-feiras e feriados.
Photographia – Museu “Vicentes” – sendo o mais antigo estúdio de fotografia de Portugal, este acolhe um variado espólio constituído por cenários, máquinas fotográficas e arquivo fotográfico, composto por 400 mil negativos. Este encontra-se no atual Museu “Vicentes”, que por si é constituído pela antiga residência e estúdio fotográfico de Vicente Gomes da Silva, o pioneiro da fotografia em Portugal e fundou este estúdio 1848, tendo sido transformado no museu atual. Este oferece um espaço repleto de cenários, máquinas fotográficas, livros técnicos de fotografias, mobiliário de atelier, com os negativos da coleção Vicentes, datados entre 1870 e 1978, este espaço torna-se portanto uma fonte histórica riquíssima da Madeira. Encontra-se aberto de segunda-feira a sexta-feira das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, encerrando ao sábado, domingo e feriados.
Museu Henrique e Francisco Franco – dedicado ao estudo, apresentação, conservação e promoção das obras artísticas de artistas madeirenses e irmãos Henrique e Francisco Franco, albergando uma grande coleção das suas obras desde a sua juventude à fase adulta. Enquanto da vertente da pintura, apresenta-se Henrique Franco, contando com pinturas a óleo, desenhos, gravuras e pequenos frescos; na nível a escultura, apresenta-se Francisco Franco, com as suas esculturas, desenhos e gravuras. Este espaço oferece um serviço educativo focado para a promoção da coleção e seus artistas, incrementando o gosto pela arte e consciencialização patrimonial. Está aberto de segunda-feira a sexta-feira das 10h00 às 18h00, encerrando ao sábado, domingo e feriados.
Museu CR7 – apresenta a história do jogador madeirense Cristiano Ronaldo, ostentando os seus troféus, conquistados ao longo da sua carreira, desde 126 troféus individuais como coletivos ao serviço das suas equipas, juntamente com várias fotografias emblemáticas da sua carreira, vídeos e uma estátua de cera. Este encontra-se aberto de segunda-feira a sábado das 10h00 às 18h00, encerrando ao domingo e 25 de dezembro.
Adegas de São Francisco – ou Museu da Madeira Wine – encontra-se num conjunto de edifícios de arquitetura civil barroca, com as mais antigas adegas da Madeira, remontando aos século XVII e XVIII. Este apresenta a história do Vinho Madeira, em que quem o visita pode usufruir de uma prova deste vinho. Este espaço encontra-se no antigamente Convento de São Francisco do Funchal, que fora demolido no século XIX e que atualmente apresentam um espaço que acolhe, para além da sua arquitetura, salas de provas, lojas, armazéns e uma área de exposições, tudo para contar a histórica do Vinho Madeira, contando o processo de produção até à transformação das suas castas, Sercial, Malvasia, Verdelho e Boal, criando o Vinho Madeira. A Madeira Wine Company fundou-se em 1913, numa incorporação de produtores independentes. Está aberto de segunda-feira a sexta-feira das 10h00 às 18h00 e sábado das 10h00 às 13h00, encerrando aos domingos e feriados.
Museu Monte Palace – no Jardim Tropical Monte Palace, este acolhe duas coleções, uma de minerais e outra de escultura contemporânea do Zimbabwe. Em meados do século XVIII, o cônsul inglês, Charles Murray adquiriu uma propriedade, que se encontrava a sul da igreja do Monte, em que a transformou numa quinta, a “Quinta do Prazer”. No ano de 1897, Alfredo Guilherme Rodrigues comprou esta quinta e inspirado nos castelos do rio Reno, ergueu uma residência com características de um palácio, sendo mais tarde adaptado para um hotel, o “Monte Palace Hotel”, que nesta altura era bastante frequentado por pessoas de elite nacionais e internacionais. Com o falecimento de Alfredo Guilherme Rodrigues, em 1943, este hotel encerrou, passando então para a instituição financeira “Caixa Económica do Funchal”, que em 1987 vendeu-a ao empresário José Manuel Rodrigues Berardo, tendo mais tarde doado à sua Fundação, nascendo assim o Jardim Tropical Monte Palace. Ao longo dos tempos, este jardim tem sido enriquecido com plantas exóticas endémicas de diversos países, nomeadamente, cicas e próteas da África do Sul, azáleas da Bélgica, urzes da Escócia, e especialmente plantas da florentino madeira Laurissilva, que em conjunto com as lagoas, também enriquecidas com peixes Koi, oferecem uma variedade cromática natural ao espaço, que se encontra ornamentado com nichos, pagodes, budas, lanternas, esculturas de diferentes culturas, uma coleção azulejaria, constituída por 166 azulejos vidrados de terracota, denominado “A Aventura dos Portuguesas no Japão”, juntamente com um conjunto de 40 painéis que contam a História de Portugal. Este está aberto de segunda-feira a domingo das 10h00 às 16h30 e encerra dia 25 de dezembro.
Museu do Bordado e do Artesanato – dedicado à história e cultura do Bordado Madeira, este recria um ambiente de uma casa madeirense, homenageando a arte secular, através da apresentação de peças produzidas ao longo de 150 anos, que atestam a beleza e requinte da arte do Bordado da Madeira. Este visa sobretudo demonstrar a influência desta arte secular na vertente económica, na cultura e vida social madeirense, que é vivida desde a segunda metade do século XIX e no início do século XX. Este encontra-se aberto de segunda-feira a sexta-feira das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, encerrando aos fins-de-semana e feriados.
Museu de Arte Sacra – encontra-se num palácio do século XVI, que outrora fora a residência dos bispos do Funchal. Este museu é um dos mais antigos museus do Funchal e um dos melhor preservados também, apresentando coleções de pintura, escultura, ourivesaria e paramentaria, datadas do período dos séculos XV e XIX, destacam-se dois grupos principais, o da Arte Flamenga, sendo composto por pintura, escultura, realçando a de Malines e de Antuérpia, e ourivesaria, do período entre o fim do século XV e os primeiros anos do século XVI; e outro refere-se à Arte Portuguesa, datado entre o século XV e o século XVIII. Este museu encontra-se aberto de terça-feira a sábado das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00 e domingo das 10h00 às 13h00, encerrando segunda-feira e feriados.
Museu de História Natural do Funchal – criado em 1929 e inaugurado em 1933, pela Câmara Municipal do Funchal, este é um dos mais antigos museus em funcionamento na Madeira, albergando mais de 41 mil exemplares de espécies de peixes, aves, mamíferos terrestres e marinhos, répteis marinhos, insetos e outros, plantas e uma coleção de rochas e minerais do arquipélago e fósseis marinhos do Porto Santo. Encontra-se no Palácio de São Pedro, uma das obras de arquitetura civil portuguesa mais significativas do século XVIII, tendo sido mandado erguer pela família Carvalhal e em 1929 foi adquirida pela Câmara Municipal do Funchal, tendo sido depois instaladas a Biblioteca Municipal do Funchal, o Museu Regional da Madeira e o Arquivo Regional da Madeira. Hoje em dia funciona apenas o Museu de História Natural do Funchal, a sua Biblioteca Científica e o Aquário Municipal. Já no rés-do-chão deste encontra-se o Aquário Municipal com 15 tanques de exposições, estando importantes elementos de fauna marinha da linha costeira da Madeira; já o Jardim de Plantas Aromáticas e Medicinais, que também integra neste espaço, apresenta dezenas de plantas medicinais e aromáticas, plantas indígenas e endémicas do arquipélago da Madeira. Este espaço encontra-se aberto de terça-feira a sexta-feira das 10h00 às 18h00 e domingos e feriados das 12h00 às 18h00, encerrando segunda-feira e feriados de 1 de janeiro, terça-feira de carnaval, domingo de Páscoa, 1 de maio, 21 de agosto e 25 e 26 de dezembro.
Museu de História Natural – no Jardim Botânico da Madeira, este apresenta um valioso espólio do património natural do arquipélago. Ernest Schmitz, padre católico e naturalista, mudou-se para a ilha da Madeira, em 1874, interessado pela diversidade natural desta, este organizou um gabinete de História Natural, no Seminário do Funchal no ano de 1882, que futuramente seria o museu atual. Este museu acolhe coleções de rochas, corais, fósseis, plantas tanto vasculares e como avasculares, líquenes, animais embalsamados, como de aves residentes, migratórias, mamíferos, peixes e répteis, e outros conservados em formol, sendo que mais tarde integraram-se as coleções de Briófitos e Fanerogâmicas, dispostas pelo naturalista inglês James Yate Johnson, e as coleções de líquenes e fungos, do padre Jaime de Gouveia Barreto. No ano de 1981, o edifício principal do Jardim Botânico da Madeira, recebe o espólio do antigo Museu Diocesano do Funchal, através do padre Manuel de Nóbrega, contendo grandes coleções de aves, fósseis, rochas, minerais, animais invertebrados e vertebrados e passado um ano o Jardim Botânico tomou posse destas coleções, que se apresentam juntamente às anteriores referidas. O Museu de História Natural encontra-se aberto e segunda-feira a domingo das 9h00 às 18h00 e encerra dia 25 de dezembro.
Museu da Eletricidade “Casa da Luz” – no mesmo local que albergara a Central Térmica do Funchal, este museu apresenta um espólio de modelos de máquinas raras e aparelhos com mais de um século de vida. As instalações da Central Térmica do Funchal remontam a 1870, quando a primeira concessionária “Madeira Electric Lighting Company Limited” foi desativada em 1989, acolhendo então este museu. A sua primeira área de exposição, denomina-se “Luzes do Funchal”, acolhendo diversos tipos de iluminação utilizados na cidade do Funchal e respetivo mobiliário urbano, como os primeiros exemplares de lamparinas de azeite percorrendo até aos candeeiros da atualidade; já a segunda área tem o título de “Um Século de Eletricidade” visa demonstrar o historial evolutivo da eletrificação da Madeira, contando com presença de diversas máquinas e as duas formas de produção de energia elétrica, a térmica e a hidráulica; ainda neste encontra-se a “Segunda Nave” que contempla a exposição de um posto de transformação e respetiva ligação a um poste de eletricidade. Já a terceira área, apresenta-se pela ciência e tecnologia, com equipamentos interativos e software, com computadores com capacete de realidade virtual, bola de plasma -a gaiola de Faraday, fibra ótica e quiosque de multimédia. Este museu encontra-se aberto de terça-feira a sábado das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00, encerrando segunda-feira, domingo e feriados.
Madeira Story Center – na Zona Velha do Funchal, este demonstra uma panorâmica dos 14 milhões de anos de História da Madeira, contando desde a sua formação geológica até aos dias de hoje, entre recriações da história, objetos históricos autênticos, juntamente com um equipamento audiovisual interativo, formulam uma experiência historicamente única, em que se pode explorar os temas sobre: As Origens Vulcânicas; Lendas da Descoberta; Descoberta da Madeira; Tumulto e Comércio; Ilha Estratégica; Desenvolvimento da Madeira; Depois da Navegação; Explore a Madeira. Este está aberto de segunda-feira a domingo das 10h00 às 18h00 e encerra dia 25 de dezembro.
Palácio de São Lourenço – com uma arquitetura militar, manuelina e maneirista, este sofreu alterações ao longo dos séculos e anos, transformando-se gradualmente num palácio nacional. Também conhecido como Fortaleza de São Lourenço, este monumento de referência histórica e política do Arquipélago da Madeira. Na época filipina, foram construidos três baluartes a norte e mantendo o seu torreão manuelino amarelo a leste, atulamente este funciona como residência do Representante da República e sede do Quartel-general da Zona Militar da Madeira. Está aberto segunda-feira a partir das 13h00, terça-feira e quarta-feira a partir das 10h00, quinta-feira das 10h00 às 13h00 e sexta-feira a partir das 15h00, encerrando sábado, domingo e feriado.
Núcleo Museológico do Palácio de São Lourenço – encontra-se numa fortaleza do século XV, mandado construir por D. Manuel I, Rei de Portugal em 1513. O título de “Palácio de São Lourenço” provém de um conjunto da fortaleza e palácio, que foi residência dos Capitães Donatários do Funchal até ao período filipino, sendo a sede castelhana até 1640 e depois residência de Governadores Capitães-Generais, até à implantação do governo constitucional no ano de 1834, um ano depois, o arquipélago da Madeira passou a ser administrado por Governadores Civis. Tendo sido classificado como Monumento Nacional em 1943. Atualmente, este apresenta um conjunto de artes decorativas, portuguesas e europeias, provenientes do antigo palácio e por transferências de palácios nacionais dos séculos XVII, XVIII e XIX, junta-se também a galeria de retratos reais, em que se destaca o retrato de D. João VI, pintado por Joaquim Leonardo da Rocha. Este encontra-se aberto à segunda-feira a partir das 13h00, terça-feira e quarta-feira a partir das 10h00, quinta-feira das 10h00 às 13h00 e sexta-feira a partir das 15h00, encerrando aos fins-de-semana e feriados.
Museu Militar da Madeira – acolhe diversas coleções de armamento desde o século XVIII até aos dias de hoje, com antigas peças de artilharia em bronze e uma coleção de armamento ligeiro, apresentando a evolução da construção da fortaleza de São Lourenço, em que está instalado. Em 1836, uma divisão administrativa dos poderes militares e civis provocou a divisão do espaço físico do palácio, na área leste encontra-se sob a tutela do Comando da Zona Militar da Madeira, com uma exposições com história e desenvolvimento desta fortaleza, acompanhando com iconografia representativa da história do Exército Português na Madeira. Este está aberto de terça-feira a sexta-feira das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, encerrando aos fins-de-semana, segunda-feira e feriados.
Núcleo Histórico de Santo Amaro – Torre do Capitão – formado pela Torre do Capitão, a Capela de Santo Amaro e a Casa dos Romeiros, estes edifícios do século XV e XVII, ainda se encontra em fase de projeto.
Mercado dos Lavradores – inaugurado em 1940, acolhe um arquitetura do Estado Novo, num ambiente rebuliço e animado, da autoria de Edmundo Tavares que visava tornar aquele espaço num polo abastecedor da cidade, com painéis de azulejos da Faiança Batisttini de Maria de Portugal de 1940 e pintados com temas regionais por João Rodrigues que ornamentam a fachada, a porta principal e a peixaria. Atualmente, este ainda exerce as suas funções e encontra-se aberto à segunda-feira e quinta das 08h00 às 19h00, sexta-feira das 07h00 às 20h00 e sábado das 07h00 às 14h00, encerrando ao domingo e feriados.
Convento de Santa Clara – mando erguer entre 1489 e 1496, por segundo capitão-donatário da Ilha da Madeira, João Gonçalves da Câmara, nas imediações da residência de seu pai, este apresenta azulejos do século XVII, tetos em madeira e em azulejos de estilo hispano-árabe e uma coleção de telas restauradas dos séculos XVII e XVIII. Este é composto por um património muito valioso para apresenta o Convento de Religiosas Franciscanas. Encontra-se aberto de segunda-feira a sábado das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 17h00 e encerra ao domingo.
Igreja de Santa Clara – no Convento de Santa Clara, esta contém elementos artísticos e arquitetónicos dos séculos XV, XVI e XVII, remontando ao século XV esta foi manda erguer por João Gonçalves Zarco, descobridor da ilha da Madeira e primeiro Capitão Donatário do Funchal. No final deste século, obteve obras de ampliação, integrando o Convento de Santa Clara. Dessas obras, preservaram-se o portal gótico em mármore de duas arquivoltas e o túmulo de Martim Mendes Vasconcelos, falecido em 1493. Já do século XVII realça-se o sacrário de prata, elaborado por ourives madeirenses em 1671, a pintura decorativa e o revestimento parietal com padrões de tapete policromos. Está aberta de segunda-feira a sexta-feira das 8h00 às 11h00 e domingo das 9h00 às 11h00.
Santuário de Nossa Senhora da Paz – no Terreiro da Luta, este é o maior monumento da ilha da Madeira, devido à sua estátua de 5 metros de altura em mármore. Este foi erguido após o bombardeamento ao Funchal por submarinos alemães no ano de 1917, numa promessa de que se o clima de paz fosse alcançado, a população ergueria uma estátua em honra à Senhora do Monte.
Forte de São Tiago – erguido no início do século XVII, com o objetivo de defender o porto do Funchal, este tem uma característica de um forte urbano de arquitetura militar. Atualmente, alberga o Museu de Arte Contemporânea e acolhe um restaurante, sobranceiro ao mar. Estando aberto de segunda-feira a sabádo das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Forte do Pico – São João Batista – mando erguer no início do século XVII, faz parte de um sistema defensivo do Funchal, para impedir os ataques dos corsários. Este está localizado na freguesia de São Pedro, transformando-se num dos ex-libris da ilha da Madeira. Mais tarde foi ocupado pelo Posto Rádio Telegráfico do Funchal, que passou a Estação Rádio Telegráfica Naval do Funchal, tendo sido mesmo reconhecido como Pico Rádio. Hoje em dia, a Marinha Portuguesa ocupa este local, albergando uma sala museu aberta de segunda-feira a domingo das 9h00 às 18h00.
Câmara Municipal do Funchal – no antigo Palácio do Conde Carvalhal, um edifício com uma arquitetura do final do século XVIII, tendo sido mandado erguer em 1758, pelo Conde de Carvalhal, com o objetivo de se tornar a sua residência e posteriormente passou por diversos proprietários e inquilinos. No ano de 1883, foi adquirido pela Câmara Municipal do Funchal para servir de Paços do Concelho, adaptando-se e alterando ao longo dos tempos. Contém um pátio interior jardinado, revestido por azulejos de Batisttini, executados na Fábrica de Maria de Portugal em 1940, também alberga um chafariz com uma estátua em mármore de “Leda e o Cisne”, uma obra de Germano José Salles.
Teatro Municipal Baltazar Dias – na Avenida Arriaga, este um monumento centenário contém um grande valor arquitetónico e faz homenagem ao dramaturgo cego da ilha da Madeira, Baltazar Dias, autor teatral da segunda metade do séc. XVI, internacionalmente conhecidos. Construído em 1888, mantendo o equilíbrio arquitetónico e decorado por Eugénio do Nascimento Cotrim e o italiano Luigi Manini, pintores afamados na sua altura, nomeadamente os tetos estão pintados com elementos decorativos da época romântica, a plateia encontra-se rodeada por camarotes com máscaras falantes do teatro grego, em madeira dourada. Este está aberto de segunda-feira a domingo das 10h00 às 18h00.
Assembleia Regional da Madeira – no antigo edifício da Alfândega do Funchal, que fora construído em 1519, pela ordem de D. Manuel I e é um dos mais belos exemplos arquitetónicos da época monárquica, tendo sofridos algumas alterações e modificações ao longo dos século XVII e XVIII. No ano de 1982, iniciaram-se obras de adaptação para que este acolhe-se a Assembleia Legislativa da Madeira, estes trabalhos foram projetados pelo arquiteto Chorão Ramalho, sendo inaugurada em 1987.
Centro Cívico e Cultural de Santa Clara “Universo de Memórias” – apresenta uma coleção de artes decorativas obtidas pelo antigo Secretário Regional do Turismo e Cultura, durante as suas viagens pelo mundo. Este encontra-se num edifico do século XIX e tornou-se num repositório de memórias construídas por João Carlos Nunes Abreu, em que é destacado conjunto diversificado de artes decorativas de diversos continentes e objetos que se encontram distribuídos nas: Sala das Viagens, a Sala dos Cavalos, a Sala das Joias de Cena, a Sala das Gravatas e a Casa da Chá. Este espaço está aberto de segunda-feira a sexta-feira das 10h00 às 17h00, encerrando sábado, domingo e feriado.
Sé Catedral – um Monumento Nacional desde 1910, é o principal templo religioso do Arquipélago da Madeira, com um valor históricos, arquitetónico e artístico, especialmente o interior da Catedral, com o retábulo da capela-mor, ordenado pelo rei D. Manuel I, encimado por um sobre-céu gótico, tem a forma de um políptico composto por talha dourada e completado com esculturas de pequenas dimensões e pinturas a óleo sobre madeira. Também reconhecido pelo seu teto, sendo um dos mais belos de Portugal, este é elaborado com madeira da ilha. Já o cadeiral da capela-mor de estilo flamengo, a porta principal com linhas góticas, as pelas de talha dourada do século XVII, a cruz processional doada por D. Manuel I, tornam este templo um lugar mágico. Encontra-se aberto de segunda-feira a sexta-feira das 9h00 às 12h00 e das 16h00 às 17h30, sábado das 17h00 às 19h00 e domingo das 10h00 às 11h00 e das 17h00 às 19h00.
Igreja de São João Evangelista do Colégio – é um dos mais belos monumentos do século XVII, tendo uma construção que marca a transição do maneirismo internacional para o barroco português, encontrando-se na freguesia de São Pedro, apresenta uma talha dourada do século XVII, sendo considerada uma das mais valiosas peças de talha seiscentista portuguesa. Encontra-se aberta de segunda-feira a sexta-feira das 10h00 às 18h00, sábado das 15h00 às 18h00 e domingo das 9h00 às 13h00 e das 18h30 às 20h30.
Igreja de São Pedro – A Igreja de São Pedro, concluída em 1743, apresenta um conjunto notável de elementos arquitetónicos e decorativos desde o século XVII ao século XIX. Esta é uma Igreja datada do século XVI que se destaca pelo seu portal maneirista, o cadeiral, datado de 1633, e o belíssimo conjunto de azulejos dos séculos XVII e XVIII. Os seus altares apresentam talha do final do século XVII e a igreja é decorada com pinturas, peças de Ourivesaria e Mobiliário dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX. O cimo da torre sineira desta Igreja possui um magnífico trabalho em azulejos coloridos. Horário de funcionamento: Sábado: 18:30, Domingo: 12:30; 16:00.
Igreja do Carmo – erguida no século XVIII, contém uma arquitetura maneirista e barroca, juntamente com algumas peças de ourivesaria sacra e imaginária dos séculos .XVII e XVIII, em que as suas paredes estão forradas por azulejos historiados do século XVIII e uma talha barroca. Também se destaca o recheio da capela-mor, com um dos melhores retábulos maneiristas de talha insulares e as pinturas dos tetos remontam ao século XIX. Encontra-se aberta de segunda-feira a sábado das 7h00 às 10h00 e das 16h00 às 18h30 e domingo das 7h00 às 9h30 e das 12h00 às 18h00.
Igreja do Socorro – São Tiago Menor – construída no século XVIII, faz parte de uma das igrejas com uma maior marca do estilo barroco, principalmente na sua fachada. A sua construção está intimamente relacionada com um voto da população do Funchal no ano de 1523, como preze para combater o surto de peste. Em 1752, foi demolida e depois erguida uma igreja de maior dimensão, terminada apenas em 1768. Esta está aberta sábado até às 17h30 e domingo a partir das 9h00.
Igreja de Nossa Senhora do Monte – erguida no século XVIII, sobre uma ermida do século XV, com uma arquitetura setecentista e oitocentista, foi mandada construir por Adão Gonçalves, filho de Gonçalo Aires Ferreira, escudeiro do Infante e povoador da ilha. No ano de 1748, um forte terramoto deixou praticamente a igreja em ruínas, sendo reconstruida mais tarde em 1818. Na sua capela-mor está sepultado Carlos de Habsbourg, o último imperador da Áustria, da Hungria e da Boémia, exilado em 1921 na Madeira, enquanto no altar-mor está a imagem da padroeira, venerada desde o povoamento desta ilha. A 15 de agosto é celebrado o dia de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Diocese e da cidade do Funchal. Esta igreja está aberta sábado até 18h00 e domingo das 8h00 às 18h00.
Igreja de São Martinho – construída na primeira metade do século XVIII, esta contém três painéis artísticos associados à Anunciação, Natividade, Santa Ana e São Joaquim. Com o aumento da população, esta foi reformulada, tendo sido terminada em 1918. Do adro é possível observar uma vista panorâmica da paisagem envolvente, indo do mar à serra. Abrindo as suas portas de segunda-feira a sexta-feira até às 18h00, sábado até às 19h00 e domingo das 10h00 às 12h00.
Igreja de Nossa Senhora da Nazaré – uma das mais jovens igrejas do Funchal, foi inaugurada no ano de 2002, contendo linhas novas e inovadoras, com uma torre de 44 metros de altura, com quatro face: três brancas e uma mais estreita envidraçada, sendo iluminada à noite, por uma linha de luzes, visíveis em qualquer ponto do Funchal. No interior, destaca-se a porta de aço e um conjunto de peças desenhada pelo arquiteto João Paredes, a Pia de Água Benta, a Pia Baptismal, o Sacrário, o Ambão e o Altar, todas talhadas em mármore verde. Abrindo as suas portas de segunda-feira a sexta-feira até às 19h00, sábado até às 19h00 e domingo das 9h30 às 11h30.
Igreja de Santo António – erguida em 1789, esta apresenta-se no estilo rococó, estando ladeada por duas altas torres sineiras, concluídas em 1883. Esta foi edificada no local em que fora erguida uma capela do século XVI com o orago de Santo António. Entre os anos de 1922 e 1928, esta teve obras de remodelação, em que foi colocado um relógio numa torre da igreja. Está aberta à terça-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado até às 19h00, quarta-feira abre às 8h30 e domingo das 9h00 às 11h00.
Capela de N. S. das Angústias – na Quinta Vigia, esta acolhe um leque de peças de interesse artístico, como pinturas barrocas, esculturas e baixos-relevos, em que se destaca os painéis de azulejos que contam as “Fábulas de la Fontaine”, do século XIX. Esta encontra-se aberta de segunda-feira a sexta-feira das 9h30 às 17h00, encerrando ao domingo e feriados.
Igreja Inglesa – dedicada à Santíssima Trindade, esta foi edificada em 1820 a mandado do cônsul Inglês Henrique Veitch, um templo de estilo neoclássico, inspirado no renascimento florentino, em que se destaca os jardins e esculturas existentes, como o busto de D. Filipa de Lencastre, da autoria do mestre Anjos Teixeira datado de 1973, em bronze, juntamente com os túmulos de personalidades notáveis, como William Reid fundador e proprietário da unidade hoteleira Reids Palace Hotel. Este templo encontra-se aberto de segunda-feira a sábado das 8h45 às 16h30 e domingo abre às 11h00.
Capela da Nazaré – na freguesia de São Martinho, esta foi erguida por João Martim Vaz de Caires, em 1627, apresentando-se um estilo maneirista, com uma planta longitudinal simples, acompanhada por um coro-alto e sacristia adossada ao alçado direito, em que também se destaca exemplares de talha barroca do século XVII e um painel de azulejos portugueses, do século XVIII.
Capela do Corpo Santo – fruto da devoção dos pescadores da localidade, esta apresenta uma arquitetura gótica e maneirista do século XV, que ao longo dos tempos foi reestruturada. Já a capela preserva os seus elementos dos finais do século XV e as suas linhas gerais remontam ao século XVI.
Capela de Santa Catarina – erguida em 1425, esta foi o primeiro templo edificado na Madeira, apresenta-se com elementos decorativos da arquitetura manuelina, que a torna num dos monumentos arquitetónicos mais apreciáveis. Nesta destacam-se os seus arcos, colunas e abóbadas de aranhiço pelo corpo sagrada, juntamente com a sua Cruz de Cristo, pia batismal em cantaria talhada e a torre sineira, que são elementos notáveis do século XVI.
Capela Penha de França – de estilo rococó, esta ergue-se desde o século XV, tendo sido reconstruida em 1712. Primeiramente, esta foi um centro de romaria, com uma casa para acolher os peregrinos e mais tarde, tornou-se numa estância de veraneio de bispos. Em 1840, viveu aqui o escritor português António Feliciano de Castilho. Hoje em dia, esta encontra-se sob orientação da Ordem dos Franciscanos, abrindo sábado até às 18h30 e domingo das 11h30 às 12h30.