Património em Machico
Machico apresenta a suas relíquias patrimoniais para que os mais curiosos e mesmo a sua gente recorde, viva e partilhe o que este concelho tem de melhor.
Companhia dos Engenhos do Norte/ Engenho de Açúcar do Norte – desde 1927 que se encontra em funcionamento, porém atualmente produz aguardente e mel, na freguesia de Porto da Cruz. O Engenho de Açúcar do Norte encontra-se num edifício construído em alvenaria basáltica, com argamassa de cal e com vãos de vergas curvas, estando acompanhado por uma chaminé de 26 metros de altura, construída em tijolo vermelho. No interior esta fábrica, encontra-se uma maquinaria da época Industrial.
Quinta de São Jorge – em Santo António da Serra, esta quinta apresenta um Centro de Hipismo, em que se pode desenvolver atividades, como aulas de equitação, hipoterapia e passeios equestres, sendo composto por um picadeiro coberto, com iluminação e ventilação, e um outro descoberto. Ainda existe um restaurante, “A Casa dos Cavalos” e o bar “Horse Power Bar”, um salão de automóvel e uma urbanização com moradias.
Núcleo Museológico “Solar do Ribeirinho” – uma construção do século XVII, que alberga e conta diversas histórias e fala sobre as personagens que pertencem à história do concelho de Machico, desde o das Descobertas até aos dias de hoje. Esta instituição cultural foi inaugurada depois da recuperação do Solar do Ribeirinho, um imóvel do século XVII. Apresenta em quatro núcleos temáticos, em que se destaca uma cruz de Machim, uma pintura do 1º Capitão Donatário de Machico – Tristão Vaz Teixeira, um passo processional do século XVII de interesse artístico, um raríssimo sinete com punho em marfim e cunho em prata do século XVI, diversos objetos arqueológicos de cerâmica, pedra e metal, uma inscrição com uma quadra do poeta setecentista machiquense Francisco Álvares de Nóbrega – Camões Pequeno e outros objetos que testemunham a história económica, social e cultural de Machico, desde o século XV ao XX. Está aberto de terça-feira a sexta-feira das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sábado das 10h00 às 13h00, encerrando ao domingo, segunda-feira e feriados.
Museu da Baleia – em 1989, este abriu as suas portas ao público, no Caniçal, para contar a história da caça à baleia e todas as atividades e entidades que a esta se associaram. Em 2011, foi inaugurado um novo espaço que tornou este museu um dos mais inovadores deste género a nível internacional. Este apresenta um acervo museológico com valiosos utensílios e vivências ancestrais, tudo documentado de uma forma rigorosa, desde a história da baleação, a ocorrida à baleia, ao longo do século XX. Este ainda demonstra modelos de baleias e golfinhos em tamanho real e em filmes 3D. Na vertente de investigação, esta promove a investigação científica de cetáceos e da vida marinha, nos mares do Arquipélago da Madeira, tal como na recolha, preservação e estudo do património e documentação historial da caça à baleia. Encontra-se aberto de terça-feira a domingo das 11h00 às 18h00, encerrando segunda-feira e feriados.
Estátua de Tristão Vaz – no largo da Igreja Matriz, esta homenageia o 1º Capitão Donatário de Machico, tanto pela descoberta e contributo para o Arquipélago da Madeira. Tendo sido esculpida em bronze por Anjos Teixeira e inaugurada em 1972.
Fórum Machico – na cidade de Machico, este é um agregador da comunidade e da cultura, este espaço cultural oferece um auditório com capacidade para 283 lugares, duas salas de cinema, salas de conferências, uma biblioteca, uma restaurante, áreas comerciais e um parque de estacionamento, mantendo o equilíbrio com a paisagem envolvente.
Igreja Matriz de Santa Beatriz – na freguesia de Água de Pena, esta igreja ergue-se no estilo barroco, tendo sido reconstruida em 1745, sob as ruínas da capela antiga do século XVI. Com uma planta longitudinal constituída por um nave única e uma capela-mor, destaca-se a sua fachada principal que é rematada em empena com cornija, rasgada por um portal de arco encimado pro friso e cornija.
Capela do Coração de Jesus – ou Capela dos Cardais, foi edificada em 1907, pelo Cónego Henrique Modesto de Bettencourt, apresentando-se com uma arquitetura revivalista e popular, em evocação ao Sagrado Coração de Jesus. Recentemente, esta obteve obras de beneficiação, devido ao seu estado de degradação. Atualmente é composta por uma planta longitudinal, com nave única e capela-mor, com uma fachada principal em empena remata por uma cimalha de betão e pintada com cruz em cantaria.
Igreja do Piquinho – também conhecida como Caramanchão, esta foi inaugurada em 1967, em honra do patrono São José. A sua evocação é uma homenagem a um solar, que existiu no cume do monte no Sítio do Piquinho, desta capela preserva-se as ruínas com um grande valor arqueológico. Esta igreja encontra-se aberta sábado até às 19h00 e domingo abre às 10h00.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição – edificada por ordem da família de Tristão Vaz Teixeira, nos finais do século XV. Numa arquitetura manuelina, maneirista e barroca, esta foi sofrendo alterações, ao longo dos séculos, sem mudando a sua estrutura primária, mantendo as três colunas de mármore doadas por D. Manuel. Esta tem uma planta longitudinal, com nave única manuelina, juntamente com uma capela-mor maneirista, com talha dourada e decoração barroca e ainda uma porta lateral com colunas de mármore no estilo gótico-manuelino. Aberto de segunda-feira a domingo das 9h00 às 19h30.
Capela do Senhor dos Milagres – de estilo barroco, esta foi edificada no lugar da ermida primitiva do século XV, que fora destruída pelo aluvião do ano de 1803, e que desta foram preservadas algumas pedras do pórtico em arco, quando as restantes são uma réplica em estilo neo-manuelino. No interior desta está a imagem de Cristo crucificado, que fora encontrada depois de três dias de um arrastão. Anualmente é realizada uma procissão que alberga os peregrinos, homenageando o padroeiro e pagando as suas promessas. Está aberta de segunda-feira a domingo das 9h00 às 19h30.
Capela de São Roque – de estilo barroco e foi mandada edificada no ano de 1489, por Tristão Vaz Teixeira, como forma de cumprir a promessa que lhe foi concedida com o término da peste. A capela primitiva foi substituída em 1739, por uma planta longitudinal, com frontispício, com um portal barroco em cantaria regional, enquanto o seu interior apresenta-se decorado com azulejos brancos e azuis, que fazem alusão à vida de São Roque. Está aberta de segunda-feira a domingo das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.