Património em São Vicente
Destacando em São Vicente, a Rota do Cal é algo que obriga a sua visita, porém, o património religioso convida à entrada nas igrejas, para se observar toda uma estratégia de ornamentação que exige a maior atenção aos pormenores.
Núcleo Museológico – Rota da Cal – no Sítio dos Lameiros, este é composto por duas pedreiras de pedra calcária, um forno de cal, infraestruturas de apoio à produção e por um conjunto que de fósseis que têm mais de cinco milhões de anos e ainda se destaca a Rota do Cal, um trajeto pedestres que dura cerca de 30 minutos, que vai das pedreiras ao museu. Este era o caminho que os trabalhadores realizavam durante muitos anos, em que transportavam lenha, calcário e água para os fornos de cal. Em 2005, esta rota foi classificada como Conjunto de Interesse Público Regional, pelo Governo Regional da Madeira. Este encontra-se aberto de terça-feira a sábado das 10h00 às 14h00, encerrando ao domingo, segunda-feira e feriados.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário – reconstruida a partir de uma capela do século XVII, desde o século XIX, esta tem sido palco de uma das festas mais afamadas da ilha da Madeira, que é celebrada no primeiro fim-de-semana de outubro, que também é conhecido pelo “dia mariano”, atraindo milhares de pessoas, tanto para a festa como para o arraial.
Igreja Matriz de São Vicente – do ano de 1692, este apresenta em talha doura a fachada principal, um portal maneirista e no interior, o seu teto e o retábulo, que também contêm uma pintura de São Vicente a abençoar a vila, já na parede lateral está a pia batismal em cantaria com características maneiristas. A 22 de janeiro, é celebrada a festa em honra de São Vicente. Esta igreja está aberta de segunda-feira a domingo das 9h00 às 19h00.
Igreja do Bom Jesus – esta foi construída no século XVI a partir da capela primitiva dedicada ao Imaculado Coração de Maria. Nesta é celebrada uma das festas religiosas mais conhecidas e populares da Madeira. Esta ergue-se no estilo neo-maneirista, com um interior em retábulos em talha dourada e com uma sacristia do estilo barroco. No primeiro domingo de setembro, é realizada uma das mais importantes romarias em homenagem ao Senhor Bom Jesus, que atrai peregrinos de toda a ilha. Reza a lenda que um pescador enquanto pescava e encontrou um crucifixo, e juntamente com outros pescadores, levaram o crucifixo para o centro da aldeia, porém o pescador que encontrar esse presente do mar, foi encontrado num canavial à beira-mar, e neste local a população ergueu uma capela em honra de Senhor Bom Jesus, que posteriormente originou a igreja atual, que se encontra aberta de segunda-feira a domingo das 9h00 às 19h00.