Património em Ribeira Brava

O património da Ribeira Brava encontra-se protegido pelo seu farolim e pelo seu forte, que o fazem desde sempre, preservando na memória a sua história e as tradições das suas gentes.

Museu Etnográfico da Madeira – encontra-se na propriedade que pertencia ao Convento de Santa Clara, no século XVII, que depois passou para José Maria Barreto, último administrador do vínculo de São José, que em 1853, transformou o arruinado solar numa unidade industrial, e no ano de 1862, foi montado um engenho de moer cana-de-açúcar, através da tração animal, e um alambique de destilação de aguardente. Já em 1996, o Governo Regional da Madeira instalou aqui este museu, projetado pelo arquiteto João Francisco Caíres, este museu apresenta toda a investigação, documentação, conservação e divulga a cultura e etnografia da população madeirense, num acervo com coleções temáticas com os mais diversificados aspetos sociais, económicos e culturais do Arquipélago da Madeira. Na área de exposição permanente encontram-se os temas relativos às atividades produtivas, como a pesca, produção do vinho, cereais e linho, transportes, unidades domésticas, como a cozinha e o quarto de dormir, e o comércio tradicional, como a mercearia. Encontra-se aberto de terça-feira a sexta-feira das 9h30 às 17h30 e ao fim-de-semana das 10h00 às 12h30, encerrando à segunda-feira e feriados.

Solar dos Herédias – uma antiga moradia do fundador deste concelho e Visconde da Ribeira Brava, Francisco Correia Herédia, este património secular, de finais do século XVII e inícios do século XIX, alberga, atualmente, a sede da Câmara Municipal da localidade. No seu interior encontra-se um jardim com uma diversidade de espécies naturais. Este edifício centenário está classificado como Monumento de Interesse Municipal desde 1994. Aberto de segunda-feira a sexta-feira das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30, encerrando ao domingo e feriados.

Forte de São Bento – com o objetivo de defender a linha de costa e o ancoradouro, este forte cumpre a sua missão desde o ano de 1708, quando Sodré Pereira defendia as populações contra ataques de corsários e piratas. Com o passar dos anos, o seu nível de degradação foi evoluindo, até que em 1916 começaram as obras de recuperação. Em 1920, este foi alugado à Câmara Municipal de Ribeira Brava, com o objetivo de ter a função de prisão. Atualmente, este forte encontra-se adaptado ao meio envolvente, tanto a nível estético como a nível funcional, sendo o Posto de Informações Turísticas, aberto de segunda-feira a sexta-feira das 10h00 às 15h30 e sábado das 10h00 às 12h30, encerrando ao domingo e feriados.

Farolim da Ribeira Brava – com 6 metros de altura, este farol tem a função de orientar e auxiliar os pescadores e as suas embarcações. Este encontra-se no cima de um promontório na margem direta da vila de Ribeira Brava. O seu acesso faz-se por uma moderna escada metálica em caracol.

Igreja São Bento – um dos mais antigos templos rurais da Diocese do Funchal e um dos mais visitados na ilha da Madeira, este foi classificado como Imóvel de Interesse Público. Erguida no século XVI, sobre uma capela do século XV, esta foi sofrendo alterações e intervenções ao longo dos séculos, mantendo os traços manuelinos, maneiristas e barrocos, esta acolhe um acervo de pintura, escultura, ourivesaria e talha dourada dos séculos XVI e XVII, tornando-se um dos principais conjuntos patrimoniais da região, inclusivamente, o seu acervo foi exposto no Museu Real de Belas-Artes de Bruxelas. No interior destaca-se uma coleção de peças em prata dos séculos XVI e XVII, uma imagem flamenga monumental de Nossa Senhora do Rosário de 1520 e painéis de origem flamenga da Virgem com o Menino ladeados, por São Bento e São Bernardo. Já a sua capela-mor contém um retábulo de talha dourada e policromada dos finais do século XVII. A festa em honra do seu orago, São Bento é comemorada a 21 de março. Esta igreja encontra-se aberta de terça-feira a domingo das 7h30 e 18h00, encerrando à segunda-feira.