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Património de Santarém

Sé de Santarém

Um dos mais importantes monumentos presentes no património scalabitano, com a sua fachada maneirista que foi elaborada entre 1672 e 1711. Já o frontispício é composto por cinco corpos diferentes juntamente com as características simétricas oferecem uma impressão de força e poder. Este Monumento Nacional possui uma nave com oito capelas laterais, em que o estilo barroco e decoração sobressaem com o simples frontispício. O seu teto tem uma pintura com a iconografia que retrata a ascensão de Nossa Senhora, mais figuras Jesuítas e alegorias às partes do Mundo desconhecido. Já, o teto da capela-mor foi pintada pelo pintor escalabitano Luís Gonçalves de Sena.

Esta igreja e o antigo Seminário de Santarém foram doados à para sede da Catedral ou Sé e Paço Episcopal da Diocese de Santarém, pela Santa Sé. No centro do coro alto da Igreja da Sé encontra-se o Órgão de Tubos, sendo o único dos oito que compõem o património organístico de Santarém, que tem origem britânica, tendo sido desenhada e elaborada pelo organeiro inglês James Chapman Bishop.

O que ver

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Mercado Municipal de Santarém

Na tipologia de mercados diários cobertos, o Mercado Municipal de Santarém tem como objetivo de substituir o mercado ao livre que decorreu durante séculos na Praça Velha, hoje em dia Visconde Serra do Pilar. Este foi projetado pelo arquiteto Cassiano Branco, apresenta uma decoração azulejar de cinquenta e cinco painéis de azulejo figurativos e de oito decorativos que reveste os vãos das portas exteriores das lojas. Este centro comercial de Santarém, um Imóvel de Interesse Público, passa tanto por ser um ponto de desenvolvimento económico, como cultural, turístico e paisagístico, que transpira a etnografia escalabitana.

Mosteiro de S. João do Pereiro

Esta foi mandada construir pelo município em 1865, esta igreja simples com uma nave acompanhada por duas capelas laterais e com um altar-mor, não apresenta valor arquitetónico no seu interior porém a sua beleza é encontrada nos azulejos azuis e brancos, na sacristia. Na capela encontra-se uma composição escultória alusiva ao Calvário, no século XVI.

Também conhecido como Mosteiro de S. João do Pereiro ou dos Capuchos em honra de São João Baptista, pertencente à Ordem franciscana, nasceu das sequelas da Batalha de Alcácer Quibir em 1578. Este mosteiro foi extinto com a legislação liberal de 1834, passando para o património municipal, ficando integrado na igreja que se encontra no complexo do cemitério municipal.

As origens deste espaço estão associados ao fundador e primeiro padroeiro, D. João de Lencastre, que acompanhou a sua construção, aposentando-se e assistindo às missas, este também ergueu um templo como panteão para a sua família, albergando a sua sepultura na cripta da capela-mor. No arco triunfal encontra-se o brasão de armas dos Lencastres.

Mosteiro de Santa Maria de Almoster

Fundado por D. Berengária Aires, dama da corte da rainha D. Isabel, por desejo testamental de sua mãe, D. Sancha Pires. Apesar da licença papal de Nicolau IV, a edificação deste mosteiro motivou uma resistência dos bispos de Lisboa, sendo sanada em 1296 D. João de Soalhães. As obras terminaram após a morte da patrona em 1310, também promovido pela proteção de D. Dinis e grande empenho da rainha Isabel de Aragão. A comunidade religiosa sempre teve uma influência muito forte em Almoster, a partir de 1300 recebe as primeiras nove religiosas, encontrando-se a primeira abadessa de Almoster, D. Maria Gonçalves e mais tarde professou D. Violante Gomes, mãe de D. António, Prior do Crato, sendo que a sua lápide encontra-se no claustro.

Este Monumento Nacional é composto pela igreja gótica mendicante, pelos dormitórios que estão em ruína, refeitório e pela sala do capítulo, que envolvem o claustro, que atualmente restam dois lanços e fonte da crasta de 1625. Na capela-mor encontra-se a sepultura de Gil Eanes da Costa e de sua esposa. O mosteiro foi sempre alvo de diferentes campanhas de obras que alteraram a sua austeridade, uma dessas alterações foi a aplicação dos painéis de azulejaria, revestimento dos retábulos e de nichos em talha dourada.

Com a extinção das ordens religiosas em 1834, este mosteiro foi aos poucos abandonado, porém desde 1950 até 2006, obteve obras de restauro por parte da DGEMN e IPPAR, recuperando conjuntos monásticos e todo o seu património integrado e móvel.

Mosteiro de S. Francisco

Um Monumento Nacional cuja fundação remonta ao século XIII, num edifício medieval que é caracterizado pelo gótico mendicante com espaços amplos, vão altos assentes em pilhares finos e ornamentados com uma escultórica pouco saliente. Porém, hoje em dia, essas fortes características foram omissas pelas remodelações. Do templo gótico encontram-se as quatro capelas escalonadas, um corpo longitudinal dividido por três naves, sendo a central mais alta.

Capela de Nossa Senhora do Monte

Uma obra gótica ducentista, esta foi erguida no século XII no Outeiro do Monte, tornando-se o centro do primitivo bairro dos leprosos no século XIII. Entre os anos de 1231 e 1269, esta foi objeto de uma contenda judicial entre os gafos e os cónegos da Alcáçova, sendo que nos finais do século XIII assistiu-se à decisão real de levar os gafos de Santarém, porém estes resistiram e consolidaram obras de restauração e conservação. Em 1917, esta foi declarada como Monumento Nacional.

Casa Museu Passos Canavarro – Fundação Passos Canavarro

Encontra-se numa casa adquirida por Passos Manuel e Gervásia de Sousa Falcão em 1841, ficando imortalizada por Almeida Garrett nas escrituras da “Viagens na Minha Terra”, juntando o fato que esta se situa, conforme a história, no local de origens da nacionalidade, o Paço de D. Afonso Henriques. Pedro Canavarro nascendo aqui o fundador e principal doador da coleção do espólio desta casa, que inclui artes decorativas, incluindo pintura, mobiliário, porcelanas e arte oriental, juntamente também se encontra um coleção da pintora francesa Mimi Fogt, xilogravuras de Pedro de Sousa doadas por Magda Avelar Pinheiro e André de Sousa, sua família.

Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire

Num palacete tipicamente ribatejano, que foi remodelado no século XIX, que visou a sua adaptação para as suas novas funções socioculturais. Neste encontra-se um núcleo museológico, sendo constituído por peças de pintura, escultura, mobiliário, arte decorativa em louça e faiança, vidro, marfim, mármore e metais e exemplares de gravura, obtidos dos acervos da Biblioteca Camões e a pinacoteca da jornalista Manuela de Azevedo. Na pinacoteca encontram-se peças de pintores portugueses, como Josefa d’Óbidos, Tomás de Anunciação, Francisco Matrass, Miguel Ângelo Lupi, José Malhoa; enquanto da pintura internacional salientam-se Batismo de Cristo de Pieter Coeck Van Aelst, Quinchardte, Drogstroot e Dirk Stoop.

Castelo de Alcanede

Ocupando um promontório que fora um povoamento castrejo na pré-história, já no período Romano foi fortificado e na época da residência dos muçulmanos foi reforçado e ampliado. Em 1091 foi reconquistado por conde D. Henrique, porém apenas passou para posse nacional em 1147, com a conquista de D. Afonso Henriques.

A missão de D. Gonçalo Mendes de Sousa, o Bom, que fora nomeado alcaide-mor deste castelo, em 1163, era a sua reedificação e ampliação do recinto fortificado e do povoado. Contudo, nos finais do século XII, este fortificado passou para as ordens militares-religiosas. Em 1187, D. Sancho I encontra a fortaleza ao mestre Gonçalo Viegas e freires da ordem de Évora, uma tendência que faria com que D. Dinis doasse-o aos freires-cavaleiros de Avis em 1300 e 1318.

No reinado de D. Manuel, este castelo recebe obras de beneficiação juntamente com a vila que concedeu o foral em 1514. Devido ao terramoto de 1531, a estrutura fortificada ficou bastante danificada, marcando assim a sua decadência, alcançando a sua ruína no século XX. Em 1943, este foi classificado como Imóvel de Interesse Público, obtendo obras de reedificação e consolidação. A sua planta oval está envolvida por muralhas que protegem a praça de armas, a torre de menagem é composta por merlões retangulares, que permite o acesso ao castelo através de uma porta em arco encimada por cartela heráldica.

Monumento do Cônsul Português Aristides de Sousa Mendes

Representante de uma memória sobre o holocausto, este monumento remonta ao ano de 1940, quando o Aristides de Sousa Mendes ajudou a fuga de cerca de 30 mil refugiados, passando Vistos de Saída de França para fora da Europa, algo que seria desobedecer às ordens de Salazar, tendo sido depois condenado. Este é composto por três figuras em bronze, sendo a principal a do Cônsul que está envolvida por outras duas pequenas figuras de judeus, o monumento está assente numa plataforma que representa uma estrela de seis ponta alegórica à religião judaica, a estrela de David.

Fonte das Figueiras

Conhecido como Fonte Mourisca, este chafariz gótico do século XIII-XIV foi classificado como Monumento Nacional em 1910. Este é composto por uma calçada que interliga a urbe e o Vale de Atamarma, uma obra de arquitetura trecentista de silhares de cantaria e alvenaria de calcário.

Igreja da Misericórdia

Remonta ao século XVI, esta foi projetada pelo arquiteto da casa real Miguel Arruda, este Monumento Nacional apresenta um exemplar de igreja-salão com três naves abobadas de nervuras cruzadas, que são iluminadas por seis janelas, sustentadas por dez colunas toscanas, elementos que oferecem a monumentalidade à igreja. No seu interior encontra-se uma sepultura rasa de Nuno Velho Pereira, capitão da Índia e patrocinador da Santa Casa da Misericórdia. Devido ao terramoto de 1755, parte da sua fachada primitiva foi perdida, tendo sido substituída por outra barroca. Ainda a destacar é o Órgão de Tubos, um instrumento da organaria portuguesa elaborado por António Xavier Machado e Cerveira em 1818, um dos maiores organeiros do tempo.

Museu Diocesano de Santarém

Integrando no projeto da Rota das Catedrais, este museu está localizado na Praça Sá da Bandeira, sendo composto por um espólio de arte sacra, com pinturas, esculturas e outro património religioso das 111 paróquias que estão integres na Diocese de Santarém. Este encontra-se na ala norte do antigo Colégio dos Jesuítas, tendo sido erguida das ruínas do antigo Paço Real.

Igreja de S. Nicolau

Uma construção maneirista de 1613, que resultou de uma reedificação de uma antiga igreja gótica que sofreu com um incêndio. Classificada como Monumento Nacional, apresenta uma fachada simples com cinco corpos divididos por pilastras assimétricas. Esta encontra-se agregada a uma capela que honra S. Pedro com um túmulo gótico de Fernão Rodrigues Redondo do século XIV, estando em processo de classificação. O órgão de tubos desta igreja também foi restaurada em 2008 pelo mestre organeiro Dinarte Machado, sendo um instrumento muito típico da escola de organaria Portuguesa, construído por António Xavier Machado e Cerveira.

Igreja de Santa Cruz

Na Santa Iria da Ribeira, esta igreja foi construída nos meados do século XIII, obtendo uma arte gótica recente na vila de Santarém. Como Imóvel de Interesse Público, esta igreja apresenta uma planta de estilo gótico que se divide em três naves que são separadas por três tramos, e a nave central mais alta apresenta-se coberta em madeira.

Igreja de Santa Iria

Na Ribeira de Santarém, esta igreja do século XII foi reconstruída uma vez mais no século XVII e no ano de 1162, esta fazia parte das três paróquias da Ribeira de Santarém. Nos finais do século XIII, esta foi doada por D. Dinis à Colegiada de St.ª Maria de Alcáçova. Nesta destacam-se a fachada barroca simples apenas decorada com três janelas; nos altares laterais e colaterais, internos da igreja, apresenta diversos santos; os azulejos azuis e brancos da primeira metade do século XVIII de origem lisboeta decoram uma dependência anexada à sacristia; a cúpula do cruzeiro apresenta uma pintura ilusionista da autoria de António Simões Ribeiro e o seu altar em talha dourada acolhe a escultura Cristo de Mont’iraz, de madeira. 

Igreja de Santa Maria da Alcáçova

Fundada em 1154, após 7 anos da conquista de Santarém aos mouros, pelos cavaleiros templários, senhores do eclesiástico de Santarém, que em honra de Santa Maria, para a sagração do território da cidadela de Santarém. No ano de 1192, esta igreja, Imóvel de Interesse Público, já colegiada, foi repartida pelos 20 cónegos por parte de D. Sancho I, e passando a assumir funções de capela real até 1834. No seu interior vivia uma comunidade de Clérigos Pobres, em que os seus priores e cónegos destacavam o mundo da teologia, do direito, da música e das letras, ganhando notoriedade.

Igreja de Nossa Senhora da Graça (de Santo Agostinho)

A sua construção remonta ao ano de 1380, tendo o apoio de João Afonso Telo e sua esposa, D. Guiomar de Vilalobos, esta ficou apenas concluída em 1420. Este templo em estilo gótico português é composto por três naves com arcos ogivais que estão assentes sobre duas alas de colunas, já a sua iluminação é obtida através de janelas ogivais que refletem a ideia de “Deus é luz”. Esta igreja foi classificada como Monumento Nacional, que conserva túmulos da família Meneses, que encerram a sua história, juntamente com a sepultura dos seus fundadores. 

Igreja de Nossa Senhora da Piedade

Edificada em 1664, por ordem de D. Afonso VI, esta obteve a traça do arquiteto régio João Nunes Tinoco, dedicada à Senhora da Piedade, aquando a reestruturação do Paço Real de Santarém. Esta encontra-se interligada com uma pequena ermida, tendo sido erguida através das suas fundações, terminando apenas entre os anos de 1688 e 1691. Este Imóvel de Interesse Público apresenta um órgão de armário que em 2008 sofreu uma intervenção feita por mestre Dinarte Machado, encontrando-se assim no coro alto, este foi elaborado pelo organeiro Joaquim António Peres Fontanes.

Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Marvila

Proveniente de uma estrutura gótica, este Monumento Nacional foi reconstruído no século XVI pela ordem do rei D. Manuel I, tendo a sua decoração manuelina muito presente na porta da fachada. Esta integra três naves dividas por arcos plenos e clássicos assentes sobre colunas encimadas por capitéis jónicos. Já as suas paredes encontram-se revestidas por azulejos enxadrezados entre azul e branco que datam desde 1617 a 1639. O órgão de tubos desta foi restaurada pelo mestre Dinarte Machado no ano de 2008, este instrumento da organaria portuguesa foi elaborado António Xavier Machado e Cerveira.

Igreja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio

Estando integrada num conjunto que pertence ao antigo Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira, que no século XIX foi transformado num hospital e atualmente é um estabelecimento de ensino e sede dos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Santarém. Este Monumento Nacional foi construída entre os anos de 1615 e 1649, ocupando a antiga ermida medieval de Santa Maria Madalena. Entre diversos elementos decorativos destaca-se o frontispício que representa o “estilo chão” da autoria de Mateus do Couto; no coro alto encontram-se azulejos azuis e brancos do século XVII e pintura no teto da autoria de António Simões Ribeiro; o órgão de tubos foi restaurado em 2008, pelo mestre organeiro Nuno Rigaud, porém a sua origem é desconhecida.

Igreja de Santo Estevão (do Santo Milagre)

Num dos sítios mais antigos do burgo escalabitano, a sua antiguidade é visível na malha urbana e pela sua própria construção. Este Monumento Nacional encontra-se fortemente interligada à lenda do Milagre de Santarém que relata a profanação e roubo de uma hóstia consagrada por uma residente na paróquia. Com o passar dos séculos, esta foi obtendo obras de remodelação, ganhando um traço renascentista e depois no século XVIII o barroco destacou-se nos retábulos e coro. Devido à ligação à lenda, esta igreja é um local de culto e peregrinação, um fervor religioso que foi partilhada por monarcas portugueses que se deslocação até esta para visitar o Santíssimo Milagre.

Igreja de Santa Clara

Começando a ser edificada no ano de 1259, patrocinada pelo rei D. Afonso III, nesta igreja encontra-se esse ato com a colocação de armas reais na fachada principal. A sua construção e do convento foram beneficiados também pela presença de um importante estaleiro de obras que era responsável pela edificação dos mosteiros da vila, realçando o gótico mendicante. Até 1327, os patrocínios régios juntamente com os apoios da rainha Santa Isabel e rei D. Dinis, que são apresentados com seis brasões nos capitéis das colunas góticas da igreja, sendo quatro desses as heráldicas Santa Isabel e de D. Dinis. Após toda a campanha gótica, foi definido a estrutura e volumetria desta e o desenvolvimento da casa conventual, que desaparecendo em 1907. Após os tremores de 1531, esta igreja sofreu obras de reedificação, enquanto o mosteiro apenas foi restrutura após dois grandes incêndios. Esta foi classificada como Monumento Nacional no ano de 1917.

Muralhas das Portas do Sol

Das poucas fortificações que restam em Santarém, estas englobam as Portas do Sol e três torreões. As Portas do Sol oferece uma varanda panorâmica, podendo ver-se a porta que dava acesso ao Alfange. Entre lanços de muro e um troço da Porta de Santiago são vestígios de um dos mais importantes castelos medievais, atualmente é a sala de visitas da cidade.

Igreja de S. João do Alporão – Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia

Erguida no século XII, durante as lutas político-religiosas da reconquista cristã, tornando-se um ponto nevrálgico na organização urbana de Santarém. Este Monumento Nacional é composto por uma torre romântica que unindo com a Torre do Relógio criavam um conjunto de carácter militar-defensivo. Devido ao seu valor patrimonial e histórico, após restauro, esta igreja abriu as suas portas em 1882 como Museu Distrital.  Atualmente, como Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia do Museu Municipal de Santarém, este apresenta um espólio arqueológico e cultural de grande valor, e juntando-se a arquitetura da igreja e as suas características românticas e góticas, um perfeito exemplar histórico e cultural.

Torre do Relógio Núcleo Museológico do Tempo

Conhecida também por Torre das Cabaças /Cabaceiro, esta torre é um dos elementos mais reconhecidos e emblemáticos de Santarém. Esta torre relógio provém do século XV, porém fixou-se no século XVIII com a derivada das sete/oito cabaças de barro colocadas na estrutura de ferro que suportam o sino de bronze de 1604. Tendo sido classificada como Monumento Nacional esta apresenta-se numa forma prismática com uma base de 9,76 por 7,20 metros e altura de 26 metros, tendo crescido sucessivamente com os acrescentos feitos ao longo dos anos, com a sua cuja de ressoar o som do sino ao bater das horas.

Palácio de Eugénio Silva ou dos Meneses

Este palácio está atualmente ocupado pela Câmara Municipal de Santarém. Um exemplar da arquitetura civil solarenga dos séculos XVII, cuja aquisição decorreu em 1954, sendo um dos seus últimos proprietários Eugénio de Carvalho e Silva. Já, Dr. Jacob Magos Pinto Corrêa procedeu à transação enquanto presidente da Câmara, cedendo obras de adaptação entre 1954 e 1956, libertando dos anexos agrícolas.

Não é conhecido o membro da família Meneses que projetou este edifício, porém supõe-se que foi D. Pedro de Meneses, filho de D. Duarte Meneses, que estão sepultados na Capela das Almas do Mosteiro de S. Francisco. Este palácio apresenta linhas clássicas e sóbrias estando repleto de janelas de sacada com molduras setecentista e na fresta da janela central encontra-se o brasão da família Meneses.

Palácio Landal

Na rua Serpa Pinto, local em que se crê nascido o escritor Frei Luís de Sousa, este palácio apresenta um painel de azulejo com a sua data de nascimento, 1555.

Urbi Scallabis – Centro de Interpretação – Núcleo Museológico

A Alcáçova de Santarém encontra-se ocupada pelo Jardim das Portas do Sol, que alberga um dos mais importantes vestígios de ocupação humana em Santarém, sendo esta a razão pela qual foi aqui instalado um núcleo museológico que apresenta a sua evolução e génese urbanística de Santarém. Portanto, o Núcleo da Alcáçova incorpora o centro interpretativo que apresenta a viagem pela cidade, através de multimédia, seguindo para as Ruínas Romanas que têm uma montra interativa com explicações.

Museu do Campo Fernando Peralta

Inaugurado em 2009, este apresenta um espólio composto por diversos instrumentos agrícolas, nomeadamente tratores, oficinas de carpinteiro e de ferrador, lagar de azeite, destilaria, entre outros, apresentando a vida rural e ambiente vivido no tempo dos avós.