Património de Monchique

Monchique foi descoberta pelo Romanos, que aproveitaram todo o potencial natural que esta vila oferece. E seguindo os seus passos, o povo português vive em harmonia com o património histórico e natural que Monchique tem para apresentar.

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Chaminés de Saia – As casas de Monchique têm a arquitetura algarvia tradicional nas paredes brancas e nas manchas de cor das portas e janelas, mas no topo exibem as típicas chaminés de saia, tão diferentes do litoral. A base destas chaminés é geralmente da largura de toda a cozinha. Era neste local que, antigamente, as famílias permaneciam mais tempo. O fogo feito por baixo destas chaminés tinha as funções de lareira para aquecimento, fogão de cozinha e ainda de fumeiro para “curar” os enchidos. Em qualquer situação a lareira era sempre de fogo aberto, ou seja, o fogo era feito junto a uma das paredes da cozinha – na zona do “ Lar” da lareira, mas esta não possuía guarda – fogos.

Moinho do Poucochinho – no Barranco dos Pisões, é assim chamado por influência do nome do antigo proprietário. Pisões eram os indivíduos a quem as tecedeiras entregavam os tecidos para que lhes retirassem a gordura e lhes dessem consistência. A denominação da atividade provém do facto de trabalharem com o pisão «máquina que pisa os tecidos». Ainda hoje se pode encontrar no Barranco dos Pisões, um moinho de água, recentemente recuperado pela Junta de Freguesia de Monchique, que, posteriormente ao ofício de pisão, muito contribuiu para a base alimentar das pessoas que ali recorriam para moer os cereais.

Sítio Arqueológico do Cerro do Castelo de Alferce – o castelo foi construído no século X ou XI pelos muçulmanos, tendo servido de refúgio militar de apoio ao Castelo de Silves. Hoje apenas restam alguns muros e uma cisterna, escondidos no meio de vegetação e entre sobreiros. Este local já foi alvo de escavações arqueológicas, com o intuito de proceder à datação do sítio arqueológico “Cerro do Castelo de Alferce”. Neste momento decorre o processo de classificação legal de património cultural edificado junto do Instituto Português do Património Arquitetónico.

Barranco dos Pisões – um espaço verde por onde passa uma ribeira de águas límpidas, onde se pode passar uma boa tarde de Verão e aproveitar para fazer um piquenique em parque apropriado e à sombra de um belo plátano classificado como árvore monumental de Portugal pela sua idade centenária. Neste local pode ainda encontrar o Moinho do Poucochinho, um moinho de água, recentemente recuperado pela junta de freguesia de Monchique, que muito contribuiu para a base alimentar das pessoas que ali recorriam para moer os cereais.

Convento de Nossa Senhora do Desterro – no alto de um cerro, sendo acessível apenas através do Caminho do Convento, este convento foi fundado em 1631, por Pero da Silva, que posteriormente seria reconhecido como Governador da Índia Portuguesa. Reza a lenda, que Pera da Silva transportou consigo da Índia, uma imagem de Nossa Senhora em marfim. Outra lenda afirma que a construção do convento provém de uma promessa de dois navegantes que em dificuldades em mar alto prometeram a sua construção aquando o avistamento de terra. Com o terramoto de 1755, este ficou parcialmente danificado, sendo reconstruido e a imagem de Nossa Senhora do Desterro foi movida para a Ermida de São Sebastião.

Caldas de Monchique – uma estância termal, cujas águas oferecem propriedades terapêuticas, sendo reconhecidas desde o tempo do Império Romano, designadas como águas sagradas.