Património de Lagos
Desde os tempos imemoriais, Lagos é uma cidade rica em história e beleza natural, preservada em que se desenvolveu em amplas áreas pedonais, parques e pequenos recantos, cheios de cor e vida, que capta o interesse para sua descoberta.
Arco de São Gonçalo – edificado nos anos 40 para imortalizar a memória do Santo Padroeiro de Lagos, nascido a 1360 e conforme a tradição, numa casa situada junto das Portas do Mar, no local em que se encontra o seu nicho e imagem. Na sua juventude, vai estudar para Lisboa, em que decide entrar na Ordem dos Eremitas de São Agostinho, estudando teologia e assim dedicou-se à catequese e pregação, interessando-se sempre pelo bem-estar das populações e apoiando os pobres. Deste modo, ganhou fama de santo, pelo bem e pelos milagres que fez, quer em vida quer depois de morto. São Gonçalo de Lagos faleceu em Torres Vedras, a 15 de Outubro de 1422. E em 1778 o Papa Pio VI autorizou o culto do “Bem-aventurado” ou Beato, a Frei Gonçalo de Lagos, com honras de Santo em Portugal. A região de Lagos comemora no dia 27 de outubro o feriado municipal em honra deste seu ilustre filho e padroeiro.
Armazém Regimental – remota a 1665, este era destinado ao armazenamento dos produtos trazidos pelas naus que aportavam a Lagos, encontrando-se na Praça do Infante e ostenta na sua fachada principal um escudo de Armas do Reino do Algarve, entre eles, a chancela do Conde de Avintes. As duas grandes portadas de madeira, encimadas por um frontão barroco, guardam o derradeiro exemplar de um conjunto de Sete Passos (oratórios) da Via Sacra que se encontravam espalhados pela cidade. Acredita-se que neste local terá existido a Igreja de São Brás.
Castelo dos Governadores – de arquitetura militar dos séculos XIV a XVII, este encontra-se num local que se acredita ter sido uma alcáçova islâmica. Contudo, a existência do Castelo de Lagos só é confirmada a partir do século XIV. A primitiva alcáçova foi adicionado um baluarte da Cerca Nova renascentista, que apóis 1581, toda a secção medieval foi transformada numa residência dos Governadores do Algarve, ao qual ficou mais fortificada e adaptou-se, conforme os desenhos de Alessandro Massay, em 1617 é a mais antiga ilustração desta estrutura fortificada. No ano de 1850 os terrenos e os restos do complexo edificado, parcialmente arruinado pelo terramoto de 1755, foram cedidos à Misericórdia de Lagos, que, a partir de 1885, os adaptou a Hospital.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo – esta foi edificada para uma comunidade de freiras carmelitas, o cenóbio foi erguido pelo padre Cristóvão Dias, em meados do século XVI, no local em que anteriormente existia a Ermida de Nossa Senhora da Conceição. Conforme estudos arqueológicos, foram encontrados vestígios da antiga ermida que demonstram a construção oriunda do século XIII e que foi escavada na rocha. Deste modo, há mais de 800 anos, este local já era um local de culto. O antigo Convento de Nossa Senhora do Carmo com um traço maneirista e barroco, é um dos edifícios que testemunham a permanência de casas religiosas na cidade. A sua sacristia apresenta um lambrim de azulejo do século XVII.
Fortaleza da Luz – ou fortaleza de Nossa Senhora da Luz, é um dos melhores exemplares da arquitetura militar seiscentista existentes no Algarve, tendo sido edificada sobre anterior estrutura fortificada, em que se desconhece a data de construção. Esta é um modelo aplicado a muitas outras fortificações que testemunham a preocupação das autoridades em defender o território litoral, dos corsários e piratas, das armadas islâmicas, e da vizinhança espanhola, pouco amistosa.
Igreja de Nossa Senhora da Luz – de traços arquitetónicos da tardo-gótica, manuelina e barroca, não se conhece a sua origem, contudo existe a notícia de uma inscrição referindo o ano de 1521. Esta igreja apresenta uma pia batismal única na região, com sete quinas simbolizando os sete sacramentos. A sua ampla capela-mor, de três tramos cobertos por abóbada estrelada dotada de cadeia central, e três bocetes decorados com medalhões, é a parte mais antiga.
Igreja de Santo António – foi edificada em 1707, foi reconstruida após o terramoto ter destruído a maior parte do edifício e da sua talha dourada. Esta é uma construção do Barroco, em que a simplicidade exterior contrasta com a riqueza decorativa do interior. A decoração em talha dourada é considerada uma das mais belas do País. A obra do retábulo, que sobreviveu ao terramoto, foi encomendada em 1718 ao entalhador Gaspar Martins. A restante obra de talha é atribuída ao entalhador Custódio Mesquita. No seu pavimento está uma lápide sepulcral de Hugo Beaty, Comandante do Regimento de Infantaria de Lagos e responsável pela reedificação da Igreja em 1769.
Igreja de São Sebastião – um edifício religioso com um grande impacto visual em toda a cidade, encontrando-se na anterior Ermida de N. Sra. da Conceição, que fora edificada em 1325 e que no século XV era já Sede de Freguesia. No ano de 1463, esta ermida foi transformada numa igreja dedicada a São Sebastião. Contudo, o terramoto de 1755 causou grandes estragos, tendo sido posteriormente reedificada, apresentando um pórtico tardo-gótico e uma porta lateral de estilo renascentista que foi entrada principal da anterior ermida. O seu interior é formado por três naves, separadas por colunas dóricas, capelas laterais e altar em talha dourada. Em anexo encontra-se a pequena Capela dos Ossos.
Igreja Matriz de Odiáxere – uma arquitetura religiosa, manuelina e barroca, esta apresenta uma planta longitudinal, com corpo retangular de nave única e cabeceira quadrangular. Na sua parede de topo ostenta um arco triunfal pleno ladeado por dois altares. A capela-mor está coberta com teto de madeira com perfil de abóbada de berço, possuindo um retábulo em talha dourada, com colunas salomónicas. Já a portal principal manuelino tem um arco pleno de intradorso profusamente decorado por motivos entrelaçados, com um elegante cairel ocupando toda a bandeira do arco.
Mercado de Escravos – Lagos foi uma das localizações possíveis do primeiro mercado de escravos da Europa quatrocentista. No ano de 1444 chegam a Lagos os primeiros escravos trazidos de África, iniciando-se a sua comercialização, do Rossio da Trindade à porta da vila, este mercado de escravos assume especial significado pelo seu carácter simbólico, enraizado na tradição popular. O seu 1º piso foi utilizado como Casa de Vedoria e Alfândega, Casa de Guarda e Prisão Militar. Já, o piso térreo está agora ocupado com o Núcleo Museológico do Mercado de Escravos, instalado neste espaço no seguimento do Protocolo de Colaboração, assinado em Junho de 2010 entre a Câmara Municipal de Lagos e o Exército Português, que permitiu a cedência recíproca de imóveis situados no centro histórico da cidade. Na fachada do edifício estão gravadas as Armas do Marquês de Nisa. Encontra-se aberto de segunda a sábado das 10h às 18h, encerrando todos os domingos e nas seguintes datas de 1º de janeiro, domingo de Páscoa, 25 de abril, 1º de maio, 1º de dezembro, 24 e 25 de dezembro.
Muralhas da Cerca Velha – ficou concluída no século XIV e abrangia um burgo de urbanismo ortogonal com uma “rua direita” e respetivas travessas, correspondendo ao núcleo primitivo da cidade de Lagos conhecido como Viladentro. A sua muralha renascentista, conhecida como Cerca Nova, com plano que foi traçado na primeira metade do século XVI, esta incorporou no seu perímetro um abaluartado as duas paróquias da Cidade, Santa Maria e São Sebastião. Uma obra impulsionada durante o reinado de D. João III e concluída na primeira metade do século XVII.
Pelourinho de Lagos – atualmente encontra-se num pátio interior do Museu Municipal de Lagos. É composto por três bases sobrepostas em degrau, em que se encontra o plinto que suporta um coluna lisa que recebe outra espiralada, interrompida a meio por um elemento quadrangular, encimada por um capitel decorado com acantos. E sobre o ábaco repousa uma semi-esfera, aparada nos quatro lados, com ferragens cravadas, que suporta uma esfera armilar de perfil irregular. Este pelourinho foi montado com pedras novas que não pertenciam a sua construção inicial.
Convento de Nossa Senhora do Loreto – Também reconhecido como Convento de São Francisco, ou Convento dos Capuchos ou mesmo Convento de Nossa Senhora da Glória, que confere vários corpos de épocas diferentes. Originalmente edificado em 1518, no sopé da colina, a mando de D. Fernando Coutinho, Bispo do Algarve, este convento ergueu-se sob a invocação de Nossa Senhora do Loreto. No ano de 1560, foi fundado um novo edifício, ligeiramente acima na encosta, devido à insalubridade e ameaças de ruínas do edifício original. Entre 1910 e 1911, este conjunto recebeu um aquartelamento da Guarda Nacional Republicana e na zona da igreja foi construída uma cadeia, sendo desativada posteriormente e atualmente funciona o Laboratório de Atividades Criativas.
Menir da Cabeça do Rochedo – um momento monolítico afeiçoado, cilíndrico com configuração fálica de grandes dimensões, que contém um grande rasgo ao nível do centro e está lascado na diagonal, na extremidade superior. Este encontra-se numa zona rural, meia encosta, envolvido por terrenos agrícolas e por uma pedreira.
Ruínas do antigo Convento da Trindade – uma arquitetura popular, de planta quadrangular com igreja adossada à esquerda, da qual restam as paredes estruturais. Este convento foi construído entre 1599 e 1606. tendo a sua fachada principal orientada a oeste, com três portas de acesso ao conjunto. Este possui um claustro com poço ao centro e pequeno muro ondulante formando bancos. Encontra-se junto à falésia, num campo arável com casa de época posterior adossada ao lado norte, com uma urbanização a Sul, a este encontra o mar e no vale a norte está a cidade de Lagos.
Ruínas Romanas da Luz – na avenida marginal da Vila da Luz, estas ruínas foram descobertas nos finais do séc. XIX, pelo arqueólogo Estácio da Veiga, e indicam os edifícios que terão existido, nomeadamente um balneário romano com várias dependências e com pavimento de mosaicos e um complexo industrial constituído por tanques de salga de peixe. Entre fragmentos de ânforas, materiais de construção, frisos de mármore, moedas, entre outros, estes fazem parte do espólio da herança romana que a construção remonta aos séculos II ou III, tendo sofrido alterações e ampliação nos finais do séc. III, inícios do IV d.C.
Ermida de S. João Baptista – de origem medieval, e referida em 1325, esta foi profundamente remodelada na primeira metade do século XVI. A desarticulação entre a nave e a capela-mor comprova que esta pode ter sido um primitivo morabito. Encontra-se num local historicamente importante, dada a alusão a um primitivo templo de 1174. Porém, com o terramoto de 1755, grande parte do edifício foi arrastado pelas águas, restando apenas a capela-mor. A sua reconstrução começou em inícios do século XIX, sendo modesta e essencialmente utilitária, tendo-se alteado as paredes da nave e construído as sacristias, que no século XX, foram adaptadas a residências particulares, integrando tanques de lavagem e a casa do aqueduto.
Barragem da Fonte Coberta – um muro de planta retilínea, de secção retangular, com uma construção que terá sido processado por fases sucessivas, visto que é constituído por blocos de argamassa colocados por camadas. Esta estrutura de irrigação, de construção atribuída a período de ocupação romana, está localizada no percurso de uma antiga ribeira, no sítio da Fonte Coberta.
Sítio Arqueológico do Molião – este povoado fortificado está localizado sobre uma colina destacada, dominando o estuário da Ribeira de Bensafrim. As suas estruturas escavadas no Monte Molião são testemunho da sua ocupação desde a 2ª Idade do Ferro, entre os finais do século IV a. C. a finais do Séc. III a. C., até à época romana imperial. A ocupação tem sido frequentemente identificada com Lacobriga, um importante povoação mencionada pelos geógrafos da Antiguidade, cujo cerco constitui um episódio das Guerras de Sertório. Este sítio parece ter sido progressivamente abandonado em favor de uma outra povoação, situada na margem oposta da ribeira, no local da atual cidade de Lagos, que à povoação antiga deve o nome.
Farol da Ponta da Piedade – entrou em funcionamento no dia 1 de julho de 1913, sendo composto por torre de secção quadrada, em alvenaria, com cunhais de cantaria, tendo dos lados leste e oeste anexos de um só pavimento, que constituíam as habitações dos faroleiros. No interior possui uma escada de caracol metálica de acesso à lanterna. A torre tinha 9 metros de altura e o aparelho iluminante era de 4ª ordem, de rotação, mostrando grupos de cinco clarões brancos de dez em dez segundos. Por fonte luminosa teve, inicialmente, um candeeiro a petróleo. A maio de 1952, esta seria eletrificada, obtendo um alcance luminoso de 15 milhas, posteriormente aumentado para 18 milhas. Já em 1956 foi adquirido novo aparelho de incandescência elétrica com passagem automática a gás acetileno. Hoje em dia funciona exclusivamente a eletricidade, estando automatizado, com a característica luminosa de relâmpagos simples de cor branca e período de 7 segundos, tem um alcance luminoso de 20 milhas.
Forte da Meia Praia – designado também por Forte de S. Roque, apesar do seu verdadeiro patrono ser S. José, este forte de arquitetura maneirista obedece as novas características da artilharia. Com uma planta quadrangular com rampa de aceso ao terraço, está integrado na rede de fortalezas costeiras construídas a ocidente e a oriente da cidade de Lagos para conter o assédio constante da costa por parte de piratas e corsários. Atualmente está situado em pleno areal da Meia Praia, que antigamente era a foz de uma pequena ribeira, tendo sido há muito assoreada, atualmente está numa zona central da Baía de Lagos, e a sua construção remonta à segunda metade do século XVII, revelando uma função de complementaridade em relação ao forte dispositivo militar da cidade de Lagos.
Igreja de Santa Maria – construída em 1498 sobre o nome de Igreja da Misericórdia, à qual foi adossado o hospital da casa da Misericórdia. Nos séculos XVI e XVII sofreu restauros e ampliações terminando por ser instituída igreja paroquial, dedicada a Santa Maria, após a destruição provocada pelo terramoto de 1755. Este edifício de arquitetura neoclássica é composto por nave única com três capelas colaterais e sacristia adossada à fachada lateral esquerda. Com a frente voltada à Praça do Infante, apresenta uma composição simétrica, tendo como elementos centrais sobrepostos, a porta da entrada, a janela da sacada e um nicho para imagem. A simetria é reforçada pelas duas torres laterais, com campanários. O interior encontra-se enriquecido com retabulística da segunda metade do século 18.
Centro Ciência Viva de Lagos – um espaço lúdico e instrutivo subordinado à temática dos Descobrimentos Portugueses que dá a conhecer a viagem que nos levou ao encontro do mundo através de uma descoberta em que a experimentação é um caminho a percorrer por cada um. Está instalado num antigo solar setecentista, de traça pombalina, sobranceiro à zona ribeirinha da cidade. O equilíbrio da fachada, o jardim, os pátios exteriores e a vista panorâmica trazem a este espaço de Descoberta uma dimensão estética e contemplativa. O Centro dispõe ainda de um espaço polivalente, dotado de computadores com ligação à Internet e de acesso livre a todos os visitantes, e de um jardim com um pequeno auditório ao ar livre. A programação inclui palestras para divulgar e debater ideias, observações astronómicas ou oficinas experimentais, planeadas de acordo com o nível etário dos participantes. Aberto das 10h00 às 18h00, de terça a domingo, sendo a última admissão às 17h00.
Centro Cultural – um edifício do século XVIII, em que esteve instalada a Sociedade Filarmónica Recreativa Lacobrigense, conhecida por Sociedade dos Ricos. O atual edifício foi inaugurado em outubro de 1992, estando equipado com três salas de exposições temporárias e duas salas de animação, o Centro Cultural conta também com um auditório com capacidade para cerca de 300 pessoas, para espectáculos de média dimensão, um pátio descoberto e uma cafetaria. É um local constante de passagem de variadas formas de expressão artística, das artes plásticas à música, passando pelo teatro e pelo bailado, não esquecendo os congressos, colóquios e conferência. Na área de exposições este tem uma programação diversificada em que são abordados temas relacionados com a arquitetura, a arqueologia, a história e uma vertente maioritária de atividades de divulgação da arte contemporânea nacional, mas com alguns eventos charneira de carácter internacional, realizados em colaboração com instituições como a Fundação de Serralves ou Fundação Calouste Gulbenkian.
Forte Ponta da Bandeira – conhecido também como Forte de Nossa Senhora da Penha de França, Forte do Pau da Bandeira ou Forte do Registo, este foi construído entre 1680 e 1690, defendia o acesso ao cais e os flancos sudeste e nascente da muralha da cidade, cruzando fogo com o baluarte da Porta da Vila e com o baluarte do Castelo dos Governadores. Concebido, ao tempo, como uma das fortalezas tecnicamente mais avançadas de todo o Algarve, a planta quadrangular, os volumes relativamente baixos e paredes bem grossas nas secções viradas ao mar, evidenciam uma arquitetura militar idealizada para aproveitar a guerra de artilharia. O fosso que envolve o forte é ultrapassado por uma ponte levadiça. As guaritas cilíndricas foram introduzidas pelas campanhas de restauro efetuadas por volta de 1960. No interior, conserva-se uma pequena capela seiscentista forrada a azulejos. É um dos melhores e mais bem conservados exemplares do século XVII existentes em todo o Algarve, constituindo um autêntico ex-libris das fortificações marítimas da antiga Praça de Guerra em Lagos. Atualmente funciona no seu interior um pólo museológico evocativo da época dos Descobrimentos e salas de exposições temporárias. Na cobertura está patente uma exposição de esculturas do artista plástico lacobrigense, já falecido, José Maria Pereira. Encontra-se aberto de terça a domingo das 10h00 – 12h30 / 14h00 – 17h30, encerrando todas as Segundas-Feiras e nas seguintes datas: 1º de janeiro, Domingo de Páscoa, 25 de abril, 1º de maio, 1º de dezembro, 24 e 25 de dezembro.
Museu Municipal Dr. José Formosinho – num edifício anexo à Igreja de Santo António, foi fundado em 1932, por iniciativa do seu patrono, Dr. José dos Santos Pimenta Formosinho. Desenvolveu-se através de uma conjugação de esforços, com constantes doações. As escavações arqueológicas realizadas pelo seu fundador, por Abel Viana e Octávio da Veiga Ferreira revelaram-se de extrema importância para o enriquecimento das coleções. Trata-se de testemunhos dos períodos da pré e proto-história, romano, árabe e português. Na entrada ostenta um pórtico renascentista, originário da Igreja do Compromisso Marítimo, ao qual foi adaptado um portão de ferro executado por artistas locais. O seu vasto espólio encontra-se distribuído pelas secções de Arqueologia, Arte Sacra, História de Lagos, Etnografia do Algarve, Pintura, Numismática, Mineralogia e Etnografia Ultramarina. Possui coleções singulares e peças museográficas únicas em Portugal que, por si só, justificam uma visita. Aberto de terça a domingo das 10h00 – 12h30 / 14h00 – 17h30, encerrando todas as segundas-feiras e nas seguintes datas: 1º de janeiro, Domingo de Páscoa, 25 de abril, 1º de maio, 1º de dezembro, 24 e 25 de dezembro.