Património de Batalha
Mosteiro da Batalha
Um monumento que visa relembrar a batalha de Aljubarrota e panteão régio, sendo que as suas obras se iniciaram no século XIV, com o patrocínio de D. João I, este é um dos grandes exemplares edificados do estilo gótico português. As suas vastas dependências são um exemplo da evolução da arquitetura medieval até ao século XVI, portanto desde o tardo-gótico à decoração manuelina. Este mosteiro foi classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1983. Após três anos da batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), este mosteiro iniciou o seu processo de construção, como voto de D. João I à Virgem, se derrota-se o invasor castelhano, podendo assim retomar a independência de Portugal, nascendo assim, também a nova Dinastia de Avis. Na praça lateral deste encontra-se o Monumento Equestre do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, de 1968, que visa imortalizar o herói comandante da Batalha de Aljubarrota.
Museu da Comunidade Concelhia
Tendo sido eleito como Melhor Português, no ano de 2012, pela Associação Portuguesa de Museologia e foi distinguido com o prémio Kenneth Hudson, no ano de 2013, na Bélgica, estando inserido no projeto da linha da Nova Museologia e da Socio-museologia, valorizando a identidade e a história de Batalha e munícipes. Este museu assume-se como centro de cultura vivo, albergando as funções de investigação, conservação e valorização do património cultural e da vida das gentes locais, desde as origens geológicas, paleontológicas e arqueológicas, passando pelos acontecimentos históricos e artísticos, até aos dias de hoje.
Museu Etnográfico da Alta Estremadura
Também conhecido como Casa da Madalena, este encontra-se presente na Rebolaria desde 2000, tendo sido reconstruída de uma casa estremenha do século XIX, preservando as suas linhas características arquitetónicas que remontam a três épocas diferentes. Neste encontra-se um núcleo com exposições de miniaturas etnográficas, instrumentos musicais, trajos, peças dos canteiros da Batalha, alfaias agrícolas e ferramentas de várias profissões. Este museu encontra-se num edifício do século XVIII e XIX, tendo sido recuperado para albergar as funções de museu, sendo administrado pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena. Este encontra-se divido entre três áreas diferentes para a recriação da casa estremenha.
Museu das Oferendas ao Soldado Desconhecido
Encontra-se dentro do Mosteiro da Batalha, este museu é propriedade da Liga dos Combatentes, que na sua sala oferecem uma coleção das oferendas o Soldado Desconhecido e na Sala do Capitulo encontra-se um túmulo.
Ermida de Nossa Senhora do Fetal
Erguida no ano de 1585, com “com as esmolas dos fiéis christãos”, conforme uma inscrição, que atualmente desapareceu. Neste local também existiu outra ermida, porém não se encontram vestígios desta. Esta ermida foi revistada a azulejos provenientes da Fábrica do Juncal, nos finais do século XVIII.
Igreja Matriz da Exaltação de Santa Cruz
A sua obra foi iniciada em 1514, com grande apelo dos habitantes que pediam uma igreja paroquial, ficando apenas concluída no ano de 1532, apresentando uma arquitetura manuelina, especificamente no portal, barroca e revivalista. No ano de 1858, devido a um forte abalo, o teto de madeira ruiu, promovendo o alteamento e remate da torre sineira no ano de 1908. Já em 2001, o pórtico manuelino, obra de mestre Boitaca, foi recuperado. Nas traseiras desta igreja encontra-se a Capela da Santa Casa da Misericórdia, oriunda do século XVIII.
Ponte da Boutaca
Exemplar único em Portugal com quatro casas de portagem, que antigamente serviam de cobrança de passagem. Esta ponte foi erguida em 1862, no reinado de D. Luís, estando sobre a ribeira da Calvaria, sendo atualmente um dos pontos de paragem obrigatória na Batalha. Este Imóvel de Interesse Público apresenta uma traça revivalista e neogótica.